corre!
corre sem medo... foge!
como? de quem?
peça socorro!
a quem?
só vejo paredes brancas a quem gritar.. paredes de frestas brancas!
grades brancas de se cerram para sufocar
sufocar o grito!
há alguém... e o desespero te faz subir até as janelas.
acene, esperneie...
chute o balde cheio de água no vidro, procure quebrá-lo!!!
a vala impede que a água escorra, o vidro é resistente,
fecha as cortinas... as abre como num deboche.
ninguém enxerga o prisioneiro que se debate em agonia lá dentro,
encarcerado na dor.
aguardando a libertação
Nenhum comentário:
Postar um comentário