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3.3.15

[Resenha] Pequena abelha -







Título: Pequena abelha
Título original:  Little bee / The other hand
Autor(a):  Cleave Chris (site)
País: Inglaterra
Ano publicação original: 2009
Editora: Intrínseca
Páginas: 272




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(4/5)

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Esse é um daqueles livros que comprei pela capa. Foi na Bienal de 2013, não paguei barato nele, eu simplesmente fui com a cara. Sabia que eu precisava conhecer essa tal Pequena abelha. O assunto eu descobri só abrindo as páginas e me surpreendi.

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Breve sinopse

Dois anos depois de se conhecerem, Abelhinha invade novamente as vidas de Andrew e Sarah. Da Nigéria a Inglaterra, essa menina está buscando uma vida enquanto que parece sempre estar colocando Sarah dainte de decisões difíceis.

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27.1.15

[Resenha] Lembra de mim? - Sophie Kinsella





Título: Lembra de mim?
Título original: Remember me
Autor(a):  Sophie Kinsella (site)
País: Inglaterra
Ano publicação original: 2008
Editora: Record
Páginas: 400




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(5/5)

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Última leitura de 2014. Com Sophie já tinha grandes possibilidades de ser ótimo, e foi ainda melhor!
Um dos melhores da autora!

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Breve sinopse

Lexi acorda e se descobre num leito de hospital. Tudo está confuso, ela nem sabe muito bem porque foi parar ali. Tudo piora quando parece que ela "perdeu" três anos a sua vida. Só que nesses três anos ela pode ter conseguido a vida que sempre quis. Será que será assim fácil se ajustar sem lembrar ou se reconhecer como a pessoa que você nos dias de hoje?

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20.1.15

[Resenha] A vez da minha vida - Cecelia Ahern







Título: A vez da minha vida
Título original: The Time of My Life
Autor(a):  Cecelia Ahern
País: Irlanda
Ano publicação original: 2011
Editora: Novo Conceito
Páginas: 384




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(5/5)

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Eu confesso que não venho curtindo tanto esse lado tão "mágico" da Cecelia, mas a loucurinha fantasia dela em A vez da minha vida colou bem. A história é fantástica, tocante, emocionante mesmo quando previsível.

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Breve sinopse

Certo dia, quando Lucy Silchester volta do trabalho, há um envelope de ouro no tapete. E um convite dentro dele para se encontrar com a Vida. Sua vida. Pode soar peculiar, mas Lucy leu sobre isso em uma revista. De qualquer forma, ela não pode ir ao encontro: está muito ocupada desprezando seu emprego, fugindo de seus amigos e evitando sua família. Mas a vida de Lucy não é o que parece. Algumas das escolhas que fez — e histórias que contou — também não são o que parecem. Desde o momento em que ela conhece o homem que se apresenta como sua vida, suas meias-verdades são reveladas totalmente — a não ser que ela aprenda a dizer a verdade sobre o que realmente importa. Lucy Silchester tem um compromisso com sua vida — e ela terá de cumpri-lo.

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6.1.15

[Resenha] Todo dia - David Levithan









Título: Todo dia
Título original: Every day
Autor(a):  David Levithan (site)
País: EUA
Ano publicação original: 2012
Editora: Galera Record
Páginas: 280




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(5/5)

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Não vi nenhuma resenha que tenha me desestimulado a ler o livro. Comprei um pouco depois da experiência fantástica que foi para a Aione. Achei que leria logo, só quis dar prioridade para alguns mais antigos... e aí o livro foi ficando para trás. Até eu escolhê-lo para ser meu livro da virada.

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Breve sinopse

A, desperta todos os dias em um novo corpo da sua idade. A cada dia há a oportunidade de ser menino, menina, alto, gordo, loira, depressiva, com pais separados, judeu...  A entendeu que o melhor modo é não interferir, apenas viver aquele dia, só que em um dia ele se apaixona por Rhiannon. A partir desse momento, todas as suas prioridades mudam, e, conforme se envolvem mais, lutando para se reencontrar a cada 24 horas, A e Rhiannon precisam questionar tudo em nome do amor.
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27.10.14

[Resenha] Silo







Título: Silo
Título original: Wool Omnibus Edition (Wool 1-5)
Autor(a):  Hugh Howey (site)
País: EUA
Ano publicação original: 2011 a 2012
Editora: Intrínseca
Páginas: 512




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(5/5)

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Fiquei curiosa na Turnê Intríseca, e acabei esperando a Bienal para comprar. Melhor ainda foi quando descobri que o autor estaria no dia que eu iria.
Comecei a ler sentada na fila de autógrafos no sábado e não consegui mais parar, mesmo sendo vésperas do casamento. O livro viajou comigo pro Uruguai.

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Breve sinopse

O mundo lá fora é visto através de câmeras que são limpas quando algum criminoso é condenado. A condenação é a saída do Silo e a limpeza das câmeras antes da morte. Por que todos limpas as câmeras mesmo sabendo que irão morrer, mesmo tendo dito que não o farão?
Juliette está prestes a descobrir.
Será que a vida nas profundezas, num mundo segmentado por andares e profissões ela foi preparada para essa próxima etapa?

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14.10.14

[Resenha] O segredo dos seus olhos







Título: O segredo dos seus olhos
Título original: La pregunta de sus ojos
Autor(a):  Eduardo Sacheri
País: Argentina
Ano publicação original: 2005
Editora: Suma das letras
Páginas: 212




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(5/5)

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Ontem eu e o Diego comemoramos um mês de casamento. O primeiro livro que li na nossa casa foi este e acho que é a escolha perfeita para postar no dia de hoje.
O segredo dos seus olhos, livro que inspirou o filme ganhador do Oscar com uma das mais belas histórias de amor. Afinal, apesar de tudo esse livro trata de muitos tipos de amor. Amor doentio, amor necessidade, amor platônico, amor que se sustenta ao amar.

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Breve sinopse

Benjamín Chaparro se aposentou e decide escrever um livro. O livro conta a história de um caso ocorrido nos anos 70 em Buenos Aires, uma jovem dona de casa é violentada e assassinada deixando seu jovem marido e estado de desolação. Às vésperas da ditadura militar Argentina, ele se comove e acaba se envolvendo na resolução do caso.
O romance acaba sendo uma desculpa de retornar ao juizado em que trabalhou para discuti-lo com sua companheira de trabalho, por quem nutre um amor platônico.

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7.10.14

[NaTela] Garota exemplar

Para quem não sabe, não se ligou, perdeu a postagem... Bom, esse ano eu li Garota exemplar e simplesmente adorei!
O tipo de história muito bem construída e surpreendente, que consegue prender o leitor. Na época já havia data para estrear e eu até sentar na poltrona do cinema não sabia se ia ser bom ou ruim. É o tipo de história que funciona muito bem nas páginas, mas que na tela poderia ser falha.





Garota exemplar (Gone Girl)
2014 / David Fincher / 139 minutos


Amy Dunne (Rosamund Pike) desaparece no dia do seu aniversário de casamento, dia em que costumam comemorar com uma caça ao tesouro. O marido Nick (Ben Affleck) logo se torna o principal suspeito com sua forma estranha de agir. As buscas por Amy, a filha dos autores da grande série Amy exemplar não param enquanto Nick oscila entre culpado e inocente.

Dizer que o filme conseguiu alcançar a mesma ideia e impressão que o livro seria mentir.
Enquanto o livro nos leva a mil possibilidades, jogando com o leitor sobre o que aconteceu com Amy, quem pode ser o culpado, a que pontos esses dois estavam levando o casamento, se Nick se tornaria o próprio pai, se Amy seria sempre uma sombra da Amy exemplar... enfim! Tudo isso, o filme é absurdamente mais pobre nesse quesito.
Você tem um sumiço pra lá de estranho, aparentemente o casamento não estava indo muito bem. O marido é suspeito. Ele age estranho, ele só se ferra, mas para nós pode ser que ele não seja mesmo culpado.

Ainda assim, apenas como filme eles conseguiram alcançar algo bem interessante. A história com um todo que eu divido em três partes, foi exatamente bem dividida. Talvez a terceira parte tenha ficado um pouco resumida para o filme não se estender. Foi o único momento em que, enxergando apenas o filme, achei que não acertaram o tom.

Rosamundo Pike não me parece uma boa Amy na primeira etapa da história, mas ela se torna brilhante na sequência, diferindo imensamente de outros papéis, como o da jane de Orgulho e preconceito.

É um filme que eu recomendo. Não deixe de ir ao cinema vê-lo. Entretanto, se houver a possibilidade de ler o livro, não estrague a surpresa com o filme antes. Ele é imensamente superior, não inverta.


20.5.14

[Resenha] Garota exemplar







Título: Garota exemplar
Título original: Gone Girl
Autor(a):  Gillian Flynn
País: EUA
Ano publicação original: 2012
Editora: Intrínseca
Páginas: 448




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(5/5)

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Eu achei interessante a proposta do livro quando foi lançado, mas confesso que não fiquei extremamente animada em sair comprando. Eu na verdade sequer pretendia comprar.
Aí vi a resenha da Nanda e ele foi considerado o número um do TOP 10 dela de 2013.
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Breve sinopse

Na manhã de seu quinto aniversário de casamento, Amy, a linda e inteligente esposa de Nick Dunne, desaparece de sua casa às margens do Rio Mississippi.
Em capítulos alternados acompanha-se os relatos de Nick sobre o desaparecimento e as buscas, e o diário de Amy que narra o romance de ambos desde o dia que se conheceram.
Será o marido o culpado? Se não for, o que teria acontecido?

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5.3.14

[Resenha] Will & Will






Título: Will & Will - um nome, um destino
Título original: Will Grayson, Will Grayson
Autor(a):  John Green, David Levithan
País: EUA
Ano publicação original: 2010
Editora: Galera Record
Páginas: 352




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(5/5)

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Ahh que adoro John Green, posso dizer com segurança após seu terceiro livro lido. E eu estava ansiosa pela leitura desse pelo próprio tema. Fiquei angustiada tentando comprar mais barato desde que a Nanda recebeu e resenhou.

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Breve sinopse

Will Grayson é um adolescente que procura viver com duas regras: 1. Não se importar muito com nada e 2. Calar a boca. Nem sempre ele consegue cumpri-las, mas atura há muitos anos seu melhor e maior amigo Tiny Cooper. Will Grayson é extremamente dramático, depressivo, tem Maura como quase única amiga e seu maior desejo é Isaac. Em uma noite em Chicago, ambos Will Grayson se encontram.

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26.2.14

[Resenha] Branca de neve tem que morrer - Nele Neuhaus





Título: Branca de neveve tem que morrer
Título original: Schneewittchen muss sterben
Autor(a): Nele Neuhaus (site)
País: Alemanha
Ano publicação original: 2011
Editora: Jangada
Páginas: 472




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(4/5)

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Aí está um livro que há anos quero ler. Que desde que vi a resenha da Aione fiquei alucinada e decepcionada com o preço alto. Até que pude ganhá-lo de aniversário e conferir um policial bem diferente do que eu esperava.
Curiosamente, descobri ao fazer a resenha que na Alemanha estão gravando uma adaptação desde o ano passado.
Esse foi o livro escolhido por mim para esse mês no desafio Bola da leitura: policial da Alemanha.
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Breve sinopse

Tobias Sartorious cumpriu por dez anos sua pena, por dois assassinatos que não se recorda de ter cometido, que sequer tem a certeza de que os cometeu. No entanto o pequeno vilarejo de Altenhain não parece ter dúvidas e não aceita a volta do assassino.
Os policiais Pia  Kirchhoff e Oliver Von Bodenstein se vem investigando a descoberta de um esqueleto encontrado e a tentativa de um homicídio a uma mulher. Assim eles descobrem que tudo pode estar relacionado ao crime de Tobias e que há muitos fios soltos nesse novelo.
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29.1.14

[Resenha] Eu sei o que você está pensando






Título: Eu sei o que você está pensando (Dave Gurney 1)
Título original: Think of a Number
Autor(a): John Verdon (site)
País: Estados Unidos
Ano publicação original: 2010
Editora: Arqueiro
Páginas: 340



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(4/5)

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Desde que li as primeiras resenhas de John Verdon desejei ler e fiquei aguardando a compra. Primeiro porque gosto muito de policiais e só havia lido resenhas positivas.
Ainda bem que a expectativa se concretizou satisfatoriamente e agora eu tenho outro autor de thrillers favorito.
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Breve sinopse

Uma carta perturbadora chega via correio para Mark Mellery com uma simples declaração ao final: "Veja como conheço seus segredos - apenas pense em um número.", e ele acerta esse número. Mellery se desespera e procura ajuda ao seu antigo colega de universidade que se mudou para o vilarejo vizinho: o detetive aposentado Dave Gurney. E então, um enigma se torna uma série de assassinatos que desafiam a aposentadoria de Gurney colocando em atrito sua vida conjugal.
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A minha segunda leitura do ano é o primeiro livro da série de casos de Dave Gurney, um detetive aposentado criado pelo autor John Verdon.
Em sua estreia conhecemos o momento que o ex-detetive se muda para o 'campo' com sua esposa para curtir a aposentadoria, sendo que o único contratempo parece ser seu novo hobby e talento: trabalhar com fotografias de assassinos. Essa atividade lhe dá prazer, mas dificulta seu relacionamento com a esposa Madeleine tanto por mantê-lo ligado a assassinos e não com ela, quanto pela formosa professora de arte que o está agenciando.

O clima com sua esposa se torna mais delicado depois da visita de um antigo colega de faculdade, Mark Mellery,  que lhe traz um enigma. Ele recebeu uma carta de alguém que parece lhe conhecer bem, conhecer seus dramas do passado e que consegue até adivinhar o número que ele pensou. O autor da carta faz chantagem com Mellery e não desiste de deixá-lo em pânico.
Gurney fica remoendo o fato inacreditável e impossível da adivinhação do número, e acaba se afundando na história quando o que parecia ser uma vingança se torna uma série de assassinatos.

Eu gostei imensamente da escrita do Verdon, embora seja um livro relativamente longo para esse gênero, o autor não fica "gastando páginas", ele desenvolve bem o enredo.

O próprio desenrolar do mistério foi do meu agrado, os enigmas sem soluções e o modo como as sugestões de Madeleine eram de grande relevância para uma compreensão melhor dos acontecimentos.
Eu realmente formulava diversas hipóteses constantemente, porque o autor ficava me jogando e desmontando minhas ideias. Mas eu também acertava.
Algo que faz meu estilo é o prólogo nos apresentar ao assassino. O autor nos oferece algumas características dele, e isso permite que o leitor tente brincar com a informação que o personagem detetive desconhece.

Eu gostei da solução dos casos, entretanto, preciso dizer que não gostei do modo como foi conduzido o trecho final em que o caso é solucionado. Pareceu-me demasiadamente hollywoodiano, bobo e desnecessário ser daquele modo.
Ainda assim, isso não prejudicou tudo o mais no livro.

Outro fator que me incomodou bastante, foi a negligência de Gurney com seu filho. A relação deles é apresentada como distante, porém um pai que fica de retornar uma ligação para o filho e só se recorda dias depois que esqueceu, não é condizente com o personagem (e não é a mesma coisa que esquecer de fazer uma tarefa doméstica que a mulher pediu na história de vida do próprio personagem).

De modo geral fiquei muito satisfeita com a leitura, quero continuar acompanhando a série e indico aos adoradores do gênero.

É comum que esse tipo de coletânea (de thrillers) não torne necessária a leitura por ordem de publicação. E mesmo não tendo lido seu segundo livro ainda, eu acredito que com essa série o mesmo ocorra. Porém boa parte das páginas é dedicada a discutir a vida de Gurney, sua relação com a esposa, bem como seu passado. Sendo assim, se o seu foco não está apenas nos casos, eu sugiro ler na sequência.

28.1.14

Livros que me marcaram



Quem me convidou para esta brincadeira foi a Aione Simões.

Consiste em fazer uma lista com os 10 livros (ficção ou não-ficção) que tenham me marcado. A ideia não é gastar muito tempo nem pensar muito. Não precisam ser grandes obras, apenas que tenham sido importantes pra mim. Eu tenho que marcar 10 amigos que vão gostar da brincadeira. E eles devem me incluir quando fizerem suas listas para que eu possa ver a lista deles.

1. A hora do amor - Álvaro Cardoso Gomes
2. Série Os Karas - Pedro Bandeira
3. Série Harry Potter - J.K Rowling
4. Orgulho e preconceito - Jane Austen
5. Reparação - Ian McEwan
6. O evangelho segundo Jesus Cristo - José Saramago
7. Um dia - David Nicholls
8. Quarto - Emma Donoghue
9. O céu está em todo lugar - Jandy Nelson
10. As crônicas de Gelo e Fogo - George R. R. Martin

Abaixo a lista de postagens relacionadas ao vídeo:
 A hora do amor
Orgulho e preconceito
Reparação (resenha)
O evangelho segundo Jesus Cristo
Um dia
O céu em todo lugar
Precisamos falar sobre Kevin
A resposta (resenha)
A mulher do viajante no tempo (resenha)
P.S. Eu te amo
Belo desastre

15.1.14

[Resenha] Lonely Hearts Club







Título: Lonely Hearts Club
Título original: Lonely Hearts Club
Autor(a):  Elizabeth Eulberg (site)
País: EUA
Ano publicação original: 2009
Editora: Intrínseca
Páginas: 238




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(5/5)

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Eu só tinha visto resenhas que me encantaram, quando vi na promoção, mesmo não podendo comprar, fui com tudo na cestinha! Sem arrependimentos!

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Sinopse

Penny Lane Bloom tem esse nome devido ao fanatismo de seus pais pelos The Beatles. Ela também adora a banda e tinha o hábito de usar uma camisa deles no primeiro dia de aula, quando Diane era sua melhor amiga e elas não se interessavam por meninos. Só que Penny está casada de desilusões amorosas e decide fundar um clube chamado Lonely Hearts Club, que tem como regra não namorar nenhum menino até o fim do Ensino Médio. E Diane parece interessada em ser a segunda sócia. Seguida por muitas meninas da escola McKinley devido ao sucesso do clube.
Será que as meninas deixarão de se apaixonar?

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Que leitura gostosa! Fiquei fã da autora.
Eu já tinha ficado muito interessada quando vi as resenhas em outros blogs, até mesmo por toda essa relação com Beatles. Eu recordei de outro livro adolescente que eu gostei muito que foi O céu está em todo lugar. Mas as semelhanças param por aí, viu?!

A escrita é em primeira pessoa, o que nos permite uma maior intimidade com os sentimentos e confusões da Penny. Porém, a autora consegue mesmo assim dar uma ampla dimensão dos outros personagens pela narrativa da protagonista.

Penny Lane inicia a história se ferindo dolorosamente com o rapaz que estimou desde os primeiros anos e toma uma atitude que muitas das meninas já devem ter dito ou cogitado em algum momento de desilusão: não namorar mais.
O que é engraçado nesse livro é que Penny não é uma aluna exatamente popular, aliás, mesmo que mostre os tradicionais grupinhos de High School americano o colégio apresentado não chega ao clichê extremo. Mesmo que não se arrume muito e pareça um pouco nerd, Penny não é exatamente a menina esculachada pelas líderes de torcida toda vez que caminha pelos corredores. Eu senti uma naturalidade de divisões de grupos da minha própria época de escola.
Provavelmente por essas características do ambiente, Penny não vira uma piada como "a que quer ficar solteirona", mesmo sem essa grande popularidade (a popularidade de Diane deve ter ajudado aqui) as meninas acabam se interessando pelo grupo.

O clube nasce nessa perspectiva de se preservar dos corações partidos, porém ele se torna um grupo de amizade. Esse é ponto que torna o livro tão especial. A autora consegue atingir o ponto crucial das amizades femininas que acabam. Namorar não significa abrir mão das suas amigas, não significa que você não irá mais querer aquela noite para ficar falando de esmaltes e cólicas, que você não poderá mais pedir socorro para sua amiga boa em física para uma prova. Ser uma namorada não é um cargo exclusivo, é um cargo que se soma a suas outras atribuições de filha, amiga, mulher.

Além de dar incentivo às amizades (não só entre meninas, porque ela destaca bastante a amizade de Penny com os meninos no início), a autora ainda destaca que devemos buscar ser mais o que nos faz feliz do que o que os outros esperam que seja bom para nós ou que esperam de nós.

Apesar de tudo, o clube se mostra para Penny não apenas flores. Ela cria um grupo muito legal e acaba transformando ele na sua própria prisão, tentando impedir a si mesma de se apaixonar.
E mais uma vez a autora acerta nos mostrando uma história madura entre adolescentes, de descobrir o caminho, de receber ajuda dos amigos para descobrir esse caminho e de que bons relacionamentos (quaisquer que sejam) só funcionam com amizade fundamentando ele.

E espero que após a leitura vocês aproveitem não apenas a diversão proporcionada, mas os exemplos de vida.

14.1.14

[Natela] Confissões de adolescente

Faz tempo que eu não vejo um filme sobre o qual sinta necessidade de conversar sobre aqui no blog. E não tomem isso como uma afirmativa de ter visto filmes ruins. Muito pelo contrário. Só ficou faltando aquele gostinho de realmente compartilhar algo.

Eu estava muito curiosa para conferir a versão pro cinema do meu adorado seriado de infância Confissões de adolescente. Há 3 semanas eu tenho feito tentativas de ir ao cinema assistir, e ontem pude compartilhar isso em boa companhia.





Confissões de adolescente
2013 / Daniel Filho / 136 minutos


Paulo (Cássio Gabus Mendes) está passando por dificuldades financeiras para sustentar as quatro filhas, Tina (Sophia Abrahão), Bella Camero (Bianca), Malu Rodrigues (Alice) e Clara Tiezzi (Karina), depois que anunciaram um novo aumento no aluguel. Quando ele avisa que eles precisam se mudar do apartamento onde vivem, na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio), elas se comprometem em ajudar de alguma forma, começando a cortar despesas bobas e ajudando nas tarefas domésticas. Mas enquanto precisam lidar com essa novidade, o quarteto tem ainda outras experiências típicas, relacionadas a idade de cada um delas. Apesar dos conflitos, a união entre elas permanece e as experiências, tudo indica, irão contribuir ainda mais para manter a família unida.


Se você se encantou com o seriado há 20 anos ou simplesmente adora ver filmes relacionados a adolescência, tenho certeza que vai se divertir com esse.
Dinâmico, o filme conseguiu retratar para mim a juventude da atualidade, com suas especificidades do momento e com os velhos dramas de todas as gerações.
O humor está presente na maior parte do filme, e mesmo com cenas escrachadas, não chega a ser um filme estilo American pie no que diz respeito a fazer comédia com a adolescência.
Gostoso é ver o público no cinema se relacionando com as cenas na tela de um modo que nem sempre acontece nas salas.

As pessoas riem, elas aplaudem, se emocionam e comentam.

O acelerado mundo virtual está o tempo todo presente, e os pequenos relatos dos personagens que acompanham as cenas nos aproximam deles do mesmo jeito que acontecia no seriado. (quem quiser rever, clica aqui)

Não posso contar muito para não perder a graça, mas preciso afirmar novamente que gostei muito, que me identifiquei com os acidentes femininos, que ri das tentativas de conquista, que chorei com a coragem de algumas e covardia de outras. E espero que vocês também gostem.



8.1.14

[Resenha] Por favor, cuide da mamãe








Título: Por favor, cuide da mamãe
Título original: Please look after mom
Autor(a):  Kyung-sook Shin
País: Coréia do Sul
Ano publicação original: 2009
Editora: Intrínseca
Páginas: 240




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(5/5)

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Este livro eu comprei na Bienal do Rio, ano passado, simplesmente porque estava por 5 ou 10 reais. Li a sinopse em 30 segundos e achei que valia acrescentar na pilha.
A verdade é que achei que seria uma daqueles livros encalhados que eu leria um dia (depois de alguns anos), mas eu montei o Bola da Leitura e aí, fazendo a faxina, descobri as origens desse e inclui na lista.

Que bom!

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Sinopse

Park So-nyo, 69 anos, mãe de cinco filhos, desapareceu. Ao chegar a Seul para visitá-los, saindo de sua aldeia com o marido, com quem é casada há mais de 50 anos, ela é deixada para trás em meio à multidão em uma plataforma da estação de metrô. Como fez a vida toda, ele simplesmente supôs que a esposa o seguia. Essa é a última vez em que Park é vista. Começa então a procura, liderada pelos filhos e o marido, que se transforma em uma exploração emocional repleta de remorso e marcada pela triste descoberta de uma mulher que ninguém nunca conheceu. Narrado pelas vozes de uma filha, de um filho, do marido e da própria mulher desaparecida, Por favor, cuide da Mamãe é, ao mesmo tempo, um retrato da Coreia do Sul contemporânea e uma história universal sobre família e amor.
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A gente fica tão feliz quando não espera nada e vem muito! E foi assim.

Aqui temos um livro que narra a vida de uma mulher, em especial sua relação com seus filhos e marido. A verdade é que eu duvido que alguém não encontre algumas linhas que conte a sua própria vida, seja a sua relação com filhos ou pais, seja sua relação entre marido e esposa.

Cada capítulo é narrado por um personagem reflexivamente. Esse foi um dos únicos pontos que me incomodou, porque ao ler "você fez isso", meu cérebro fazia a associação de que ao dizer "você", o narrador falava para alguém. Mas, isso é algo extremamente pessoal e que de modo algum estragou a história em si. Porém, me causou confusão e em especial em um dos capítulos finais quando realmente o narrador "conversa" com outro personagem.

A linguagem é tranquila e fluida, e nos reporta tanto à vida da família quanto ao viver da região de Seul. Sua cultura, a vida na atualidade (tão globalizada), suas comidas, suas tradições...
Eu sou fã de autores que conseguem nos transportar para a cultura local sem ser maçante, eles nos introduzem em seu mundo como se nós também fossemos personagens dele a conhecer nosso próprio mundo.
A autora logra isso nessa obra.

Sobre a história em si, fiquei absolutamente encantada. Chorei mares. Afinal é absurdamente triste imaginar que um ente querido seu se perde. Desaparece. Mas o desaparecimento é apenas a faísca para o desenvolvimento do livro, é ele que gera a história e a reflexão dos personagens, entretanto, a verdadeira história é aquela que já aconteceu. Uma mãe, e tenho que me referir a essa mulher como mamãe, porque não sei se feliz ou infelizmente é esse o papel que ela assumiu diante da vida a maior parte do tempo. Essa mamãe que casou cedo e passava o dia trabalhando, sem a questionarem se gostava de cozinhar, sem se darem conta de que ela solicitava a leitura das cartas porque não sabia ler, que se desfaz do que for necessário para que seus filhos estudem e tenham vidas felizes e de sucesso.

Estou chorando só de escrever sobre isso e me recordar os trechos. Assim, preciso que vocês leiam esse livro tão bonito e conheçam um pouco mais da mamãe e da mulher além da mamãe. E me contem o que acharam!

(...) Você não sabia por que levou tanto tempo para perceber algo tão óbvio. Para você, Mamãe era sempre mamãe. Jamais lhe ocorrera que ela tivesse um dia dado seus primeiros passos ou que tivesse tido 3, 12 ou 20 anos de idade. Mamãe era mamãe. Já tinha nascido Mamãe. (...)
p. 31
Confiram também essa reportagem sobre a autora e o tema da Veja e as resenha do Rizzenhas, de O vendedor de livros, Leitura escrita (aqui veio o mesmo problema que eu tive com a escrita em segunda pessoa).

13.12.13

[Resenha] Extraordinário







Título: Extraordinário
Título original: Wonder
Autor(a):  R.J. Palacio
País: EUA
Ano publicação original: 2007
Editora: SM
Páginas: 533




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(5/5)

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Desde que saiu esse livro eu fiquei encantada. Foi amor a primeira vista, e eu sequer sei explicar a razão.
Quando eu conheci o tema dele por cima, tive certeza que eu precisava me envolver com ele.

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Breve sinopse

August Pullman nasceu diferente. Por causa de uma síndrome genética juntamente com outros problemas de desenvolvimento gestacional, ele é um rapaz que já passou por diversas cirurgias para facilitar sua sobrevivência, porém seu rosto continua dificultando isso. E agora, pela primeira vez ele irá frequentar uma escola.
Acompanhamos Auggie, familiares e amigos nas narrativas do que é lidar com essa situação.
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Não sei se Auggie é um rapaz tão extraordinário assim. O livro, eu tenho absoluta certeza.
Embora seja uma ficção, me recordou demais outro livro lido este ano, que traz uma história bem real: O livro de Julieta. Só que dessa vez, não é a mãe de Auggie ou seu pai que o narra, é principalmente o próprio August, aquele que mais sofre.

Dizer que ele não sofre seria mentir. August, assim como Hazel de A culpa é das estrelas esse menino não nos esconde que gostaria de ser normal. Ele não se faz de super-herói. Porém, ele também nos traz as suas fortalezas.
O que eu gostei imensamente nesse livro, que na história de Julieta aparece na narrativa de sua mãe e um pouco nas cartas da irmã, é sobre como pode ser ainda mais difícil para as pessoas que amam a pessoa com problemas. É extremamente difícil porque uma irmã, um pai ou uma mãe, amam aquela pessoa independente das suas condições. E se sentem imensamente responsáveis por apaziguar os problemas que o mundo lhe impõe, sabem que seja por uma doença ou uma deficiência o ser amado já sofre imensamente e aí, passamos a carregar uma dor maior, para minimizar a dele.
Até que isso não se torna mais possível.

Em Extraordinário Palacio conseguiu mostrar esses contra-pontos. Que ter atitudes erradas é normal, que acontece a todos em algum momento. A todos mesmo. Que o importante é crescermos e aprendermos. Que vale a pena enfrentarmos as dificuldades.

August é um menino que possui uma vida imensamente difícil, e na narrativa leve e descontraída, encontramos um rapaz levemente mimado, ainda infantil para sua idade devido ao excesso de proteção. Auggie reclama que não quer ser diferente, que ele é um garoto normal. Porém, se contradiz em muitos momentos em que precisa enfrentar uma realidade mais dura. Ele se torna um menininho chorando pelo colo da mãe literalmente. Em especial no momento em que nos é narrado, o livro traz o difícil ingresso escolar. A dificuldade de fazer amigos, da mudança de ritmo com a divisão do tempo entre brincadeiras e deveres.

É um livro gostoso, com momentos clichês, com algumas surpresas, com sentimentos nobres e preconceitos sujos. Não é um livro que vai mudar o mundo, mas um livro que pode mudar você mesmo.

Minha única ressalva é ao final, não é ruim, ainda assim achei que poderia ter rumado um pouco diferente, em especial o posicionamento do diretor Buzanfa.



9.12.13

[Resenha] Delírio





Título: Delírio
Título original: Delirium
Autor(a): Lauren Oliver (site usa e site br)
País: Estados Unidos
Ano publicação original: 2011
Editora: Intrínseca
Páginas: 352






(4/5)

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Eu fiquei extremamente curiosa para delirar com Delírio após ler esse post da Aione.
A postagem fez tanto sucesso que gerou uma coluna no blog. Eu passei a ter certeza de que era uma distopia que poderia me agradar.

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Breve sinopse

O amor, Deliria nervosa, é uma doença que deve ser erradicada. Atualmente a indicação é um procedimento cirúrgico aos 18 anos. Lena Haloway anseia intensamente se livrar do risco e do estigma que sua mãe lançou sobre a família. Uma vida sem dor e tranquila. Um futuro bom e planejado, mas então ela se contamina pouco antes da cirurgia. 
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Quem nunca desejou intensamente uma cura para o amor?

Se livrar da tristeza e do sofrimento da expectativa. Nunca mais sentir a dor da separação, do término, do abandono. Jamais se sentir insegura novamente. Parar de temer pelo outro.
Se você jamais considerou ou desejou uma cura para esse sentimento, não deve ser normal. Ou jamais amou.

Mas eu tenho certeza de que em vários outros momentos da vida, agradeceu imensamente a capacidade de sentir o friozinho na barriga, a ansiedade de reencontrar a pessoa amada, de se sentir imensamente feliz nos braços e afagos da sua mãe. De sentir que o mundo é um lugar melhor, porque há esperança e amor.

-Não é possível ser feliz realmente a não ser que às vezes se sinta infeliz. Você sabe disso, certo?
p.24

Magdelena, ou Lena, nos mostra uma nova realidade dos Estados Unidos. As pessoas se submetem a uma cirurgia cerebral que fornece a cura para o amor. A cura para aquilo que é tão fortemente abordado na sociedade deles. Aquele mal tão grande que expulsou Adão e Eva do Paraíso. Que tornou Romeu e Julieta leitura obrigatória para conhecimento dos riscos.

Isso foi algo que eu adorei no livro. A completa adaptação das referências da nossa sociedade para essa sociedade distópica do livro. A manipulação dos dados, das informações, da ciência, da religião, da cultura. Nós conhecemos todas essas referências, mas elas estão distorcidas para uma sociedade que pretende se livrar do amor.
E podemos acessar essas informações no decorrer da história, mas especialmente no início de cada capítulo, que contém uma citação de um texto oficial.

Achei interessante que a autora conseguiu definir os sintomas exatos do amor, e do amor como sentimento universal, porque ele é abordado dessa forma: amor paixão, amor fraternal, amor materno...

Deste modo, sou só elogios para o tema e a abordagem dada pela autora.

Em alguns momentos, eu achei que a história se assemelhava bastante a Feios, mas incrivelmente a protagonista não me irritou como Tally. Ela era moldada para aquela sociedade e seus pensamentos eram condizentes, ainda assim ela refletia e contestava levemente o seu ambiente, sem tornar-se estúpida e sem sofrer uma mudança tão abrupta.
Explico-me. Lena nota a frieza das pessoas pós-cura. Ela sente falta da relação com a irmã antes de ela ser curada, recorda do amor da sua mãe. Lena enxerga a violência da repressão e a teme de um modo mais realista do que Tally  (lá eles aprontam, mas não parecem temer grandes consequências). Mesmo com tudo isso, Lena acha que a cura é algo bom. Que evita sofrimentos e resolve os problemas. Ela deseja se ajustar a sociedade, do mesmo modo que as crianças desejam ter um tênis que seus amiguinhos têm.

O que me incomodou um pouco foi que a história pareceu se alongar num determinado ponto. Do momento que Lena conhece Alex, até chegar ao ponto em que ela põe em dúvida uma sociedade sem amor se posterga um pouco de forma morna.

Fora isso, recomendo fortemente o livro e estou ansiosa para ler logo a continuação que está lá na estante.

Quem não leu ou não tem o livro, aproveite a oportunidade de concorrer na promoção Férias com livros.

3.12.13

[Resenha] A invenção de Hugo Cabret






Título: A invenção de Hugo Cabret
Título original: The invention of Hugo Cabret
Autor(a):  Brian Selznick
País: EUA
Ano publicação original: 2007
Editora: SM
Páginas: 533




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(5/5)

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Eu esperava gostar do livro. Não era daqueles que estava louca para comprar, apenas curiosa para conhecer. Porém eu não pensei que gostaria tanto! Ainda bem que consegui arrematá-lo naquela promoção do ano passado, agradeço todos os dias desde que li.

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Breve sinopse

Hugo Cabret vive escondido na central de trem de Paris dos anos 1930, realizando o trabalho de seu tio com os relógios e com receio que inspetor descobri-lo. Como recordação de seu pai, ele possui um autômato que ambos estavam tentando consertar para descobrir a mensagem deixada por ele. Após a morte de seu pai, Hugo tenta desesperadamente arrumá-lo no anseio de encontrar uma mensagem de seu pai.
Ao roubar peças da loja de brinquedos da central de trem, ele se coloca numa situação difícil e pode ganhar uma amiga e aliada para encontrar a mensagem, mas também para descobrir sobre o interesse do dono da loja em seus rascunhos do autômato.
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Eu achei o filme bonitinho quando fui assistir. E tentava entender todo o 'auê' que fizeram sobre ele (não estou desmerecendo ele tecnicamente). Só que eu não me envolvi muito com a história.
Diferente do livro com suas fantásticas ilustrações e linguagem. Fiquei encantada!

Imagem retirada de Dvd, Sofá e Pipoca

Preciso começar tratando justamente das ilustrações, que foram a razão de eu ter amado o livro. Ela são muito bonitas, reproduzem as texturas e funcionam de um modo especial.
Primeiro, ao iniciar as páginas, o autor nos convida a imaginar o início de um filme, o foco de luz que se abre na tela e algumas imagens da história. Ele então reproduz as cenas de modo que você quase compara a sua imaginação.  Ele narra as mudanças de câmera, o close. E vocês podem observar nas imagens acima um pouco disso.

Agora, o diferencial estava em usar as imagens para narrar cenas que não foram escritas. Elas em alguns momentos se mesclavam no capítulo mostrando algo e a narrativa escrita continuava a partir deste momento. Ou seja, elas não ilustravam no sentido tradicional, elas contavam a história.

Fora isso, a história é envolvente. A escrita fluida. Pequenas cenas conseguem nos atingir fortemente, como quando Hugo rouba a chave de Isabella. Ou quando Étienne encontra com Hugo na livraria.

E foi só com o livro que consegui estabelecer a conexão com a mágica história do cinema, com Georges Méliès, o fantástico, os autômatos e as mudanças com o universo das telas.

Poderia escrever mais, porém acredito que o suspense deva ser mantido para a leitura. Principalmente quando houve recentemente um filme tão divulgado sobre a história. É uma história como O pequeno príncipe, ideal para todas as idades: encantará e divertirá as crianças, enquanto informará e emocionará os adultos.

 
Minima Color Base por Layous Ceu Azul & Blogger Team