Título: Silo
Título original: Wool Omnibus Edition (Wool 1-5)
Autor(a): Hugh Howey (site)
País: EUA
Ano publicação original: 2011 a 2012
Editora: Intrínseca
Páginas: 512
Título original: Wool Omnibus Edition (Wool 1-5)
Autor(a): Hugh Howey (site)
País: EUA
Ano publicação original: 2011 a 2012
Editora: Intrínseca
Páginas: 512
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(5/5)
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Fiquei curiosa na Turnê Intríseca, e acabei esperando a Bienal para comprar. Melhor ainda foi quando descobri que o autor estaria no dia que eu iria.
Comecei a ler sentada na fila de autógrafos no sábado e não consegui mais parar, mesmo sendo vésperas do casamento. O livro viajou comigo pro Uruguai.
Comecei a ler sentada na fila de autógrafos no sábado e não consegui mais parar, mesmo sendo vésperas do casamento. O livro viajou comigo pro Uruguai.
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Breve sinopse
O mundo lá fora é visto através de câmeras que são limpas quando algum criminoso é condenado. A condenação é a saída do Silo e a limpeza das câmeras antes da morte. Por que todos limpas as câmeras mesmo sabendo que irão morrer, mesmo tendo dito que não o farão?
Juliette está prestes a descobrir.
Será que a vida nas profundezas, num mundo segmentado por andares e profissões ela foi preparada para essa próxima etapa?
Juliette está prestes a descobrir.
Será que a vida nas profundezas, num mundo segmentado por andares e profissões ela foi preparada para essa próxima etapa?
Holston sonhava com coisas como essas enquanto obedientemente limpava a terceira lente, esfregava, aplicava, borrifava, e então foi para a última. Sua pulsação era audível, seu coração batia dentro daquele traje apertado. Falta pouco disse a si mesmo. (...)
p. 42
Silo nos traz uma distopia em que o mundo exterior é inabitável. Céu azul e grama verde são considerados fantasias de livros infantis. A segurança está dentro do silo, e a simples menção a 'ir para fora' pode ser considerada uma condenação a se dirigir ao exterior e morrer com os gases tóxicos.
O grande mistério é a razão de todos os condenados limparem as câmeras que filmam o exterior. A limpeza, como é chamada, atrai gente de todos os níveis para o que se torna um espetáculo. Poder enxergar com clareza novamente o exterior que só é visto do último nível.
Porém, o último condenado foi o xerife e agora uma mulher dos níveis inferiores é a principal indicada. A prefeita com o delegado partem na difícil tarefa de convencer Juliette a aceitar o emprego, porém a ex-habitante da mecânica vai descobrir que mudar de profissão e casa pode ter sido uma escolha perigosa.
Quem está acostumado a fuçar os problemas para tentar resolvê-los pode acabar descobrindo mais do que deveria.
(...) - Eu não ia saber fazer esse trabalho. Só sei consertar coisas.
- É o mesmo trabalho - disse Marnes a ela. - Você nos ajudou muito naquele caso aqui embaixo. Você vê como as coisas funcionam. Como se encaixam. Pequenas pistas que os outros não percebem.
-Você está falando sobre máquinas - disse ela.
- As pessoas não são muito diferente - retrucou Marnes.
- Acho que você já sabe disso - completou Jahns. (...)
p. 105- É o mesmo trabalho - disse Marnes a ela. - Você nos ajudou muito naquele caso aqui embaixo. Você vê como as coisas funcionam. Como se encaixam. Pequenas pistas que os outros não percebem.
-Você está falando sobre máquinas - disse ela.
- As pessoas não são muito diferente - retrucou Marnes.
- Acho que você já sabe disso - completou Jahns. (...)
Eu não diria que a trama em si é imprevisível, mas o autor consegue nos surpreender nos pequenos pontos. E a la George Martin ele também nos deixa em dúvida sobre o destino de muitos nomes que surgem na história, para nossa tristeza de leitor.
E é um pouco engraçado que um homem que cria uma personagem feminina fantástica como protagonista, consiga ser um romântico clichê. Para mim o livro é repleto de excelentes casais, embora alguns romances sejam inusitados. Só que eu não poderia falar do livro sem louvar a belíssima relação entre a prefeita e o delegado.
Fiquei encantada e apaixonada pelo sentimento que os envolvia. Mostrando mérito de Howey.
que nos tocam, que nos sugere pensamentos jamais ocorridos... Não é possível desgostar.
Estou ansiosa para ler mais obras de Eduardo Sacheri. Em especial se elas me ajudarem não só a caminhar pelos meus pensamentos, mas puderem me fazer caminhar novamente pelas ruas de Buenos Aires revivendo o tempo em que lá vivi.
-Qual o objetivo disso? - perguntou ela, e viu o sorriso dele desaparecer.
- Qual o objetivo de qualquer coisa? - Ele voltara a olhar para a parede e apagara a lanterna.
- Qual o objetivo de qualquer coisa? - Ele voltara a olhar para a parede e apagara a lanterna.
p. 145
Ele consegue nos dar essa pitada, mas do mesmo modo que fez com os romances, ele ainda assim se mostra o tipo de pessoa que ele se intitulou na Bienal do Livro "alguém otimista, que acredita no futuro".
Uma bota passou pela abertura, depois a outra. Foi então que Juliette saiu para o mundo, determinada a fazer as coisas à sua maneira, vê-lo com os próprios olhos, mesmo que através daquele portal, daquele visor de vidro de uns vinte por cinco centímetros, e ela de repente entendeu.
p. 205
Eu gostaria de discutir mais, de aprofundar algumas questões, mas fico com receio de estragar algumas surpresas. Gostaria de debater sobre a infantilização dos adolescentes/construções sociais/natureza, algo que me recordou muito dos filmes da Lagoa azul. De refletir sobre o poder das informações, do quanto elas podem mudar E controlar o mundo. De saber o que vocês pensam sobre o egoísmo humano que é capaz de sacrificar tudo pelo estável ou pelo conforto.. São tantas ideias... que eu convido aos que já leram a comentar e conversarmos.
Sendo assim, leiam o Silo. Vale muito a pena, mesmo que ele termine de um modo que não me fez tanto querer saber das sequências. A história em pareceu auto-suficiente, mas pode ser que eu mude de ideia após ler os próximos. Porque é claro que lerei.
Tudo isso foi só para postar minha foto com o autor na Bienal do Livro de SP. O bate-papo com ele foi fantástico, fiquei muito fã das ideias dele.
Sendo assim, leiam o Silo. Vale muito a pena, mesmo que ele termine de um modo que não me fez tanto querer saber das sequências. A história em pareceu auto-suficiente, mas pode ser que eu mude de ideia após ler os próximos. Porque é claro que lerei.
Tudo isso foi só para postar minha foto com o autor na Bienal do Livro de SP. O bate-papo com ele foi fantástico, fiquei muito fã das ideias dele.
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