3.12.13

[Resenha] A invenção de Hugo Cabret






Título: A invenção de Hugo Cabret
Título original: The invention of Hugo Cabret
Autor(a):  Brian Selznick
País: EUA
Ano publicação original: 2007
Editora: SM
Páginas: 533




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(5/5)

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Eu esperava gostar do livro. Não era daqueles que estava louca para comprar, apenas curiosa para conhecer. Porém eu não pensei que gostaria tanto! Ainda bem que consegui arrematá-lo naquela promoção do ano passado, agradeço todos os dias desde que li.

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Breve sinopse

Hugo Cabret vive escondido na central de trem de Paris dos anos 1930, realizando o trabalho de seu tio com os relógios e com receio que inspetor descobri-lo. Como recordação de seu pai, ele possui um autômato que ambos estavam tentando consertar para descobrir a mensagem deixada por ele. Após a morte de seu pai, Hugo tenta desesperadamente arrumá-lo no anseio de encontrar uma mensagem de seu pai.
Ao roubar peças da loja de brinquedos da central de trem, ele se coloca numa situação difícil e pode ganhar uma amiga e aliada para encontrar a mensagem, mas também para descobrir sobre o interesse do dono da loja em seus rascunhos do autômato.
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Eu achei o filme bonitinho quando fui assistir. E tentava entender todo o 'auê' que fizeram sobre ele (não estou desmerecendo ele tecnicamente). Só que eu não me envolvi muito com a história.
Diferente do livro com suas fantásticas ilustrações e linguagem. Fiquei encantada!

Imagem retirada de Dvd, Sofá e Pipoca

Preciso começar tratando justamente das ilustrações, que foram a razão de eu ter amado o livro. Ela são muito bonitas, reproduzem as texturas e funcionam de um modo especial.
Primeiro, ao iniciar as páginas, o autor nos convida a imaginar o início de um filme, o foco de luz que se abre na tela e algumas imagens da história. Ele então reproduz as cenas de modo que você quase compara a sua imaginação.  Ele narra as mudanças de câmera, o close. E vocês podem observar nas imagens acima um pouco disso.

Agora, o diferencial estava em usar as imagens para narrar cenas que não foram escritas. Elas em alguns momentos se mesclavam no capítulo mostrando algo e a narrativa escrita continuava a partir deste momento. Ou seja, elas não ilustravam no sentido tradicional, elas contavam a história.

Fora isso, a história é envolvente. A escrita fluida. Pequenas cenas conseguem nos atingir fortemente, como quando Hugo rouba a chave de Isabella. Ou quando Étienne encontra com Hugo na livraria.

E foi só com o livro que consegui estabelecer a conexão com a mágica história do cinema, com Georges Méliès, o fantástico, os autômatos e as mudanças com o universo das telas.

Poderia escrever mais, porém acredito que o suspense deva ser mantido para a leitura. Principalmente quando houve recentemente um filme tão divulgado sobre a história. É uma história como O pequeno príncipe, ideal para todas as idades: encantará e divertirá as crianças, enquanto informará e emocionará os adultos.

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