17.2.12

mais que um filme... arte e tudo que eu gosto

Ontem eu fui ao cinema assistir um dos filmes que andava aguardando a chegada.
Confesso que eu não gosto de ficar sabendo muito sobre o filme antes dele chegar aqui, mas me interesso sim em ir atrás de assistir algo que tem ganhado prêmios ou recebido indicações.


Foi assim que convidei meu namorado para me acompanhar para assistir O artista.
Assim que o filme começou com as cenas interpretadas por George Valentin (personagem de Jean Dujardin) na telona de um antigo cinema lotado e com orquestra, me manifestei "Como deveria ser maravilhoso ir ao cinema naquela época. Tão mágico ser guiada pelos sons da música ao invés da fala."

Eis que 10 minutos mais tarde meu namorado se manifesta: "O filme será todo assim?"

Bom, é claro que eu senti aquela agulhada de quando alguém critica algo que você está amando. Respondi com sinceridade "não sei".
Mas, agora posso dizer que o filme é praticamente todo assim, sim. Com esse gostinho de cinema mudo. E extraordinário.
 O resultado foi sairmos do cinema e ele se manifestar a favor do filme. 


 QUEM É ESSA GAROTA?

O filme narra a história do astro George Valentin e também a história do cinema.
Valentin é o grande astro do cinema-mudo (junto com seu cachorrinho maravilhoso) e ajuda Peppy Müller a começar sua carreira de atriz.
Peppy vai conquistando espaço e se torna um grande estrela quando surge uma reviravolta no mundo cinematográfico e a ruína de Valentin: o cinema falado.
Mais do que isso seria estragar toda a emoção de um filme que remete aos clássicos do século passado (e que eu não me canso de assistir e lamentar não ter vivido).

Só não posso deixar de comentar as duas coisas que mais gostei e não foram mencionadas: a cena logo após a apresentação do cinema falado a Valentin; e o Jack (Uggie), o cachorrinho que merecia um Oscar só pra ele. Sem comentários.



Ah.. tenho mais um comentário. Triste em admitir, mais uma vez levamos um tapa na cara dos nossos hermanos. Bérénice Bejo é mais uma argentina mostrando como os argentinos mandam bem na telona.
Brasil, eu adoro muitos dos nossos filmes, mas eu acho que a nossa diversidade e criatividade tem andado em passos muito lentos para sair daquela coisa "filme de pobreza e favela" pros outros países.

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