6.4.12

Dance, monkeys dance!

Há um vídeo no youtube que eu simplesmente não me canso de assistir. E o que eu mais gosto nele é o fato de me fazer pensar no "por que eu gosto tanto de revê-lo?" ou "por que eu não enjoo dele?".

- Nossa, mas afinal que vídeo é esse?
- Um vídeo com a poesia de Ernest Cline. Dance, monkeys dance.



Um poema tão cheio de reflexões, tão profundo e, para alguns, cômico. Vou dizer que acho provocativo, não cômico.
Um poema escrito por um macaco (sim, um MACACO!!) para milhões de outros macacos (sim, quer me processar por repetir? para você outro macaco). E é tão singular ele utilizar a palavra macaco. E devo dizer: delicioso.

Ele poderia nos chamar de símios, e já estaria causando o maior alvoroço. Mas ele é simplista: macaco. Uma palavra que pode causar tanta provocação no Brasil quanto em qualquer parte do mundo. Quando negros ou descendentes de negros se ofendem com essa provocação (calma, a conversa não vai rumar para essa problemática) por outros motivos, como se sentiriam todas as demais pessoas incluídas no grupo e expressando a grande verdade.
Somos pequenos macacos que se acreditam superiores

Você se irritou com toda essa palhaçada de ser chamado de macaco? De ser comparado com macaco? (discussões de origem da vida à parte. ou nem tanto.)
Então talvez você não seja um macaco. Seja um perfeito idiota

Reveja o vídeo. Porque ser chamado de macaco ou de elefante nessa altura, é o menor das preocupações que o vídeo deveria te causar.
Agora, se você como eu se emocionou, sentiu aquele frio percorrer a espinha quando o vídeo acabou com aquelas imagens finais. Talvez você já possa vir discutir um pouco comigo sobre nossa relação como apenas outra espécie de macaco. Você já está preparado para reflexões mais profundas.

Em resumo: assistam!



Foto de Alfonso Paz

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