Quem é meu amigo ou me conhece um pouco mais de perto, já deve ter ouvido da minha boca que nasci na época errada. Que eu adoraria ter vivenciado os anos 50 e 60, com sua moda e sua música. Eu me encaixaria perfeitamente com os cabelos altos, as saias rodadas e óculos gatinhos. Sair para dançar juntinho, e dançar de verdade.
Fora a música... aquele rock que durante algumas décadas não poderia ser melhor. Até os nossos anos 80 no Brasil, com várias das minhas bandas brasileiras preferidas.
É, eu fui a menina que não cresci com os beatles, embora eles fossem adequados para embalar minha adolescência.
Eis que eu pude realizar um sonho, quase melancólico. Ver um beatle em cima do palco e, com todo carinho e admiração aos outros (e com grande amor que tenho a composições do John Lennon), o que mais me encanta. Sim, pude ver Paul cantando. Não apenas o beatle Paul, mas o músico Paul McCartney.
Registro fotográfico não terei nenhum, porque estava para chover e não arrisquei levar a câmera (e como choveu). Tenho apenas o ingresso, esse post e todas as lembranças que minha memória pode oferecer. Foi inesquecível.
Ouvir lá, naquele momento, com ele em cima do palco canções que eu gosto, principalmente All my loving e a nova My valentine tornaram cada segundo de cansaço, cada gota de chuva, cada minuto a menos dormido, cada centavo (ops eu ganhei de presente o ingresso!) se evaporar diante do significado de vivenciar isso. Foi um dos melhores presentes que já ganhei.
Fica o clip da música que também esteve ao fundo do palco (mas pelo o que eu lembro foi aquele em que apenas Natalie Portman aparece) e fez eu me encantar ainda mais.
Até a próxima, Paul!
É amor, às vezes nem dava conta que era um Beatles que estava ali, cantando e tocando. Não foi difícil perceber o porquê ele e sua banda foram a maior de todos os tempos. Presença de palco? Sem comentários, agia com extrema naturalidade, era espontâneo,não forçava nada. E mais, um músico completo. Tocava violão, contra-baixo, banjo, cavaquinho... cavaquinho??? Isso mesmo! Cavaquinho! Quem foi pôde presenciar. Sem falar no piano...Muitas vezes durante o show reparava em ti e em como viajavas nos teus pensamentos. Só fazia admirar e tentava não interromper. Enfim,que bom que gostastes.
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