16.5.12

[Resenha] A estrada da noite...

É minha vida ainda tá tumultuada, mas acho que agora com o espetáculo apresentado e minha concentração maior nas aulas, consigo me ajeitar. Essa semana nem sei se vou ler. Acho que tentarei terminar minhas leituras biológicas (andei lendo uns contos pra aula de inglês).

Ainda tenho muitas funções no colégio que não consegui pôr em dia (planejamento, ai meu Deus!). Porém, apesar de não ter falado sobre nenhum livro semana passada, consegui ler.

A estrada da noite de Joe Hill foi um livro que meu pai me emprestou quando estive no verão em São Paulo. Ele achou que eu ia gostar muito, já que eu costumo gostar de histórias com seres fantásticos.
Pobre decepção do meu velho.

Joe Hill é filho de Stephen King. Confesso que há muitos (mas muitos mesmo) anos não leio nada do S. King. Então pode ser que o gênero esteja me atraindo menos atualmente, e daí surge todo meu desapontamento que será demonstrado nas próximas linhas. Mas, S. King, costumava ser um dos autores que eu achava o máximo. Por isso, tenho dúvidas que essa tenha sido a questão.

Judas Coyne é uma estrela do heavy metal quase aposentado. Metade dos integrantes de sua banda faleceu e Judas acaba semi-recluso em sua casa. Eis que ele decidi comprar um fantasma num site de anúncios online. O fantasma acompanharia o paletó do morto. E o tal paletó chega numa caixa de coração gerando caos na vida de Judas Coyne.Ele descobre que o fantasma pertence ao padrasto de uma de suas várias namoradas que se suicidou após a separação, e aparentemente, o morto só descansará depois de fazer justiça e levar o causador da morte da enteada junto com ele para a Estrada da Noite juntamente com todos que tentarem ajudar Coyne, como sua namorada Georgia.

A história poderia me agradar. Houve momentos que eu fechava o livro e pensava se eu não tinha estado de mau-humor quando não gostei do livro, de tão interessante que ficava. Entretanto, o geral não me agradou.
A situação vai além do inusitada, conforme Judas vai enfrentando a situação conhecemos mais de seu triste passado na Louisianna com um pai "cruel" e uma mãe apática. Conhecemos mais de Georgia (Marybeth) e também de Florida (Anna), a menina que se suicidou.
Pensamos e repensamos como o mundo dos góticos e admirados de rocks pesados por vezes são pessoas repletas de dores que buscam expressar se ferindo ou exprimindo ferimentos artísticos.

O enredo que para mim perde a atração de tempos em tempos, se tornando um monte de torturas. Se alguém gostou do que se tornou a sequencia de Jogos mortais, talvez curta muito o livro. Se você como eu acha que ficou de mal-a-pior, vai me entender quando digo que a história se perde nas torturas.

O fim da história nem combina tanto com o resto do estilo do livro, embora não tenha descurtido.


Saraiva: 29,90
Submarino: 19,90

2 comentários:

  1. Oi Lili!

    Eu nunca li esse livro e não tenho muita vontade. Os dois que li do Stephen King, também, não me atraíram muito (apesar que sou doida pra ler alguns clássicos dele, por exemplo "Carrie, a Estranha").
    De qualquer forma, é muito ruim quando uma leitura se arrasta dessa maneira né? Independente de o livro ser ou não bom, ele não te agradou e é isso que você tem que passar pra nós, como, aliás, você fez muito bem!
    Não costumo ver muitas resenhas desse livro, então também não tenho nem base pra te dizer se você foi uma das únicas a não gostar ou não hehe!
    Beijão!

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  2. Oi prima...
    Eu li esse livro durante as férias, mas não foi um dos meus favoritos. Achei um tanto confuso, e confesso que fiquei com um pouquinho de medo... Do Stephen King, só li um livro dele: A hora do Vampiro. Achei meio sem graça o final da história, mas se bem que também fiquei com medo em algumas cenas...
    Beijão! =D

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