Como já é de conhecimento quase geral. Segunda passada fui ao cinema (sim, de novo! algo que não acontecerá hoje) com a Kênia (é...).
Fomos assistir Para Roma com amor, o novo filme de Woody Allen (diretor que eu curto muito).
Sem fugir um tiquinho sequer ao seu estilo de comédia louca (e crítica), esse é um filme que, na minha opinião, vai agradar quem curte os filmes do diretor.
No início me lembrou um pouco de Você vai conhecer o homem dos seus sonhos. Várias histórias distintas que possuem um elo. Nesse caso, o elo físico é apenas a cidade.
Para mim o ponto fraco do filme é a história de Jesse Eisenberg. Tem toda uma reflexão por trás de repensar nossas ações, agir como se espera, estúpidas tomadas de decisões e blá-blá-blá. Não é A história, e não é o que eu vou procurar num filme de Woody Allen.
A história sobre a tomada de decisões na vida é muito melhor explorada com o jovem casal italiano que se perde antes do encontro com a família de Antonio, onde uma prostituta o confunde com seu cliente e passa a fazer o papel de esposa. Enquanto Milly, a esposa encontra seus ídolos de cinema.
A história da qual o próprio diretor faz parte (depois de tanto tempo sem atuar em seus filmes) é engraçada e um espelho deles mesmo. Após um romance relâmpago, sua filha decide se casar com um italiano com ideais diferentes dos seus. Eis que ele e a esposa vão conhecer a família do noivo e surge a possibilidade de aposentar a própria aposentadoria com o talento do sogro de sua filha, um fantástico cantor de ópera de chuveiro.
Para mim a cereja do bolo foi a história do italiano comum que se descobre famoso numa manhã comum por motivo algum. E sua vida se torna uma confusão. Roberto Benigni é fantástico e excelente para o papel.
Não é o primor do cinema, mas eu recomendo com carinho ir ao cinema conferir (ou locar em dvd mais tarde).
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