23.11.12

Árvore de Natal... mas já?

No começo do mês eu me surpreendi que em pleno feriado de finados havia muita gente colocando fotos de suas decorações natalinas. Eu fiquei abismada com a antecipação que, para mim, só é justificada no comércio pelo seu objetivo de vender.
Hoje eu estava 'viajando' nas ciprestes cortadas da universidade e comversando sobre a utilização delas para pinheirinho. Conversa vai, conversa vem, eu ouvi até que haveria uma tradição de que a mesma árvore deveria ser montada por oito anos.
Achei que era um bom post para hoje já que estamos às vésperas da contagem regressiva do último mês para o natal.

O Natal

Para tratar das celebrações natalinas, primeiro seria interessante entender o que é essa data. O Natal é um feriado cristão que celebra o nascimento de Jesus Cristo. O dia 25 de dezembro foi uma 'adaptação' da Igreja Católica, durante o Império Romano (século III d.C.), com o objetivo de facilitar a conversão dos pagãos, já que nessa data se comemora o nascimento do Deus Sol (solstício de inverno nos países do norte).
O nome Natal vem do latim, do verbo nascer.



Preparação da decoração

Parece que o dia exato para se começar a montagem da decoração é variável conforme a fonte, encontrei os dias 30 de novembro e 6 de dezembro. E tem mais! Tanto o presépio quanto a árvore de Natal não devem ser montadas de uma única vez. Os enfeites devem ser acresentados aos poucos com o objetivo que preparação para essa data.
Ah, já aviso que a hora de desmontar (essa mais conhecida) é no dia 6 de janeiro, dia de reis.
Mas, por que será que a gente monta as árvores?
Pela pesquisa que eu fiz, parece que a 'invenção' é de Martinho Luthero, que tentou reproduzir a imagem que lhe encantou enquanto percorria a floresta.
E também encontrei a seguinte declaração do Padre Gustavo Haas:
“Durante o Natal, no Hemisfério Norte, todas as árvores perdem as folhas, com exceção do pinheiro. Por isso, a árvore se tornou símbolo da vida, celebrada no Natal com o nascimento do menino Jesus”
 Já a ideia de montagem dos presépios é creditada a São Francisco de Assis.

Polêmicas

Fiquei lendo sobre algumas polêmicas com relação ao Natal. Desde críticas ao consumismo que foi instaurado no lugar de um momento de paz e confraternização, até críticas feitas a questão do feriado cristão.
Eu (cristã) fiquei muito interessada nos grupos norte-americanos que apoiam que o governo não se vincule à festa com decorações e comemoração, visto que isso fere o previsto na Constituição de um Estado laico.
O mesmo cabe a nós no Brasil. Sinceramente, acho que estamos na pré-história da aceitação social quando temos feriados cristãos no calendário do país, vemos as celebrações cristãs nas decorações (não só de natal), ensinamos 'religião' nas escolas públicas, menosprezamos outras religiões.

Talvez essa seja uma data não apenas para amarmos uns aos outros e trocarmos abraços e presentes, mas também repensarmos a sociedade que construímos com palavras ao vento.


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