24.2.14

[8x52] Il dolce far niente


Vivemos num mundo acelerado em que cada vez mais falamos da preguiça. As redes sociais estão repletas de imagens e textos sobre os feriados, a sexta-feira, o terror da segunda-feira, preguiça.

Quanto disso é um reflexo da abstinência ao descanso que tanto precisamos.
Vejo os meus fins de semana em que eu faço uma longa programação para dar conta de tudo que preciso fazer e que não é possível durante a semana. Isso inclui o lazer.
A verdade é que meu corpo e minha mente estão num nível de esgotamento que nunca consegui cumprir todas as atividades. E eu me sinto pior.

Esse fim de semana novamente eu programei as atividades que eu tinha necessidade de fazer, só que eu estava tão cansada por duas semanas dormindo tão pouco, que eu sabia que minha manhã seria recompensando o sono.
Só que mesmo dormindo muito, não foi o suficiente. E eu decidi que tudo que eu mais precisava era de uma fim de semana de folga de praticamente tudo. Fiz só o que era muito urgente e fiquei "lagarteando".

O bom foi que até consegui criar ânimo para ver um filme que estava lá em casa e que eu queria muito ver. Só que eu deixava ele de lado porque quando havia tempo, eu sabia que não conseguiria assistir pela desanimação.

Há aquelas horas com uma certa frustração e culpa de estar "desperdiçando tempo" com organização e lazer. E não estou dizendo que é possível fazer isso todas as semanas, mas notei que o pouco que eu fiz esse fim de semana foi um pouco menos do que eu teria feito se não tivesse me dado folga. Pelo simples fato de que a preguiça não deixava eu concluir o planejado.
Sendo assim, a gente precisa sim de uns momentos para aproveitar a doçura de não fazer nada para recarregar as energias e viver. Afinal a vida não é só correr cada segundo vivido.

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