[Resenha] A lua de mel

Título: A lua de mel
Título original: Wedding night
Autor(a):  Sophie Kinsella (site)
País: Inglaterra
Ano publicação original: 2013
Editora: Record
Páginas: 496

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(5/5)

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Eu acho que a Sophie é uma autora que agrada a maioria com seu bom-humor e escrita cativante. E suas personagens lembram mais protagonistas de filmes que de livros.

Ganhei de natal do meu noivo que desconhecia tudo isso, se encantou pelo título e sinopse. E acertou em cheio amor!

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Sinopse

Com a frustração de não ser pedida em casamento e terminar com o namorado, Lottie acaba impulsivamente dizendo sim para um antigo namorado que não vê há 15 anos. Determinada a mudar seu destino, decide que só irão transar após o casamento. Sua irmã, Fliss, que está sofrendo com o processo do divórcio teme pela irmã e está determinada a fazer qualquer coisa para arruinar a lua de mel dos sonhos de Lottie e chamá-la a razão.

Skoob

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O que é delicioso na Sophie é você não imaginar as suas gargalhadas e tanta loucura vinda das páginas de um livro. A autora sempre consegue misturar uma realidade cômica com situações completamente infames para a vida real. Mescla tudo isso com algo tão verossímil que as páginas voam.

Sou dramática, então não é surpresa que tenha me apaixonado pelo livro ao ler o primeiro capítulo de Fliss. A maior parte do livro é alternada entre os pontos de vista de Fliss e Lottie, contendo algumas participações de Arthur (o dono de uma pousada em Ikonos na Grécia).
Lottie é uma jovem de 30 anos típica dos chick-lits. É meio 'despirocada'. Romântica e cheia de fantasias, ela presume que seu namorado está para pedi-la em casamento e se vê decepcionada. Por impulso termina com ele e mergulho no processo que sua irmã já viu passar várias vezes. Você já deve ter passado por algo semelhante.
Ela decide fazer algo inovador. No passado fez tatuagem, piercing vaginal, mudou o cabelo... Desta vez, ela decide aceitar um louco pedido de casamento do rapaz, Ben, com quem ela teve um namoro na Grécia antes de ir para a faculdade. Em uma noite ele aparece e decide que ambos deveriam se casar.

Fliss está passando por um processo de divórcio, tentando equilibrar a vida profissional de sucesso, com o filho amado e as dores de ter sido abandonada pelo marido, que parece também estar abandonando o próprio filho.
E acaba tendo que assumir o papel de mãe da irmã mais uma vez. Ela fica desesperada e tenta impedir o casamento de Lottie, procurando fazer a irmã dar tempo para pensar com cuidado essa nova etapa. Já Lorcan, amigo do noivo, é outro que está determinado a impedir este casamento por considerar impulsivo e estúpido o ato de Ben.

Fliss descobre que o jeito de salvar sua irmã é impedir que eles transem para que Lottie possa anular o casamento. E daí surgem as situações que fazem você rir.

Sophie Kinsella não é extremamente original com seu enredo. As cenas da Grécia são cômicas, porém forçadas em alguns momentos. Mesmo assim o livro é um sucesso pelo romance gostoso entre Fliss e Lorcan, as fofurices de Noah e o romantismo de Richard (o ex-namorado).

Realmente me deliciei com o livro e fiquei aguardando o momento de ver o pôr-do-sol de Ikonos, enquanto relembro meus sorrisos e lágrimas da leitura.
É previsível? É. E ainda assim eu acho que vale a pena as quase 500 páginas.

- Elizabeth Bennet e o Sr. Darcy fizeram sexo antes de se casarem? - Os olhos dela brilham para mim como se isso provasse tudo.
Ah, por favor. Se ela vai usar o Sr. Darcy como base de argumento, eu desisto.
- Tudo bem - acabo por dizer. - Você me pegou aí. O Sr. Darcy.

p. 137

Parênteses final para parabenizar a Editora Record pelas capas sempre lindas e impecáveis com os livros de Sophie Kinsella.