16.5.14

[Resenha] O livros das princesas






Título: O livro das princesas
Autor(a): Meg Cabot, Paula Pimenta, Lauren Kate, Patrícia Barbosa
País: Brasil, EUA
Ano publicação original: 2013
Editora: Record
Páginas: 288




Quer comprar? Compare o preço aqui.

(4/5)

----------------------------------------------------------------------------------------------

Como adoradora dos contos de fada, eu estava ansiosa pela leitura desde os rumores. Só que não tava afim de pagar uma facada no lançamento dele, então corri dele na Bienal ano passado.
Mas chegou minha vez!
----------------------------------------------------------------------------------------------
Breve sinopse

Uma jovem lindíssima que vira modelo para sustentar a família e conhece um sujeito misterioso em um cruzeiro.
DJ adolescente que é obrigada a ir no baile de quinze anos das filhas da madrasta, a esposa com quem ela pegou seu pai traindo sua mãe.
Um rapaz triste por ter que viajar para Paris, a cidade mais romântica, após o término do namoro e acaba conhecendo a donzela que caiu em sono profundo devido a um unicórnio.
E que tal um menina que ganhou apelido de Rapunzel devido a promessa feita pela madrinha para ela se curar de uma doença, e que é uma cantora celebridade da internet?
----------------------------------------------------------------------------------------------


Aqui está um livro delícia para quem adora contos de fada ou literatura juvenil.
Quatro autoras muito populares para esse público foram reunidas pela Record para lançar esse livro com quatro contos clássicos sobre princesas.
Vocês vão encontrar nessa ordem A bela e a fera (Meg Cabot), Cinderella (Paula Pimenta), A bela adormecida (Lauren Kate) e Rapunzel (Patrícia Barbosa).

Apesar de ter curtido o livro de modo geral... eu fiquei bem decepcionada, porque eu esperava algo muito bom (!!!) considerando a reunião desses quatro grandes nomes.
A conclusão a que cheguei foi de que talvez escrever contos (ou seja, histórias mais curtas) não funcione bem para a maioria.
Essa foi a minha impressão já com a Meg. Dos originais é meu preferido, e até achei interessante o modo como ela escolheu atualizar a história. Para uma mulher muito Bela que precisa ajudar a família, nada mais óbvio nos dias de hoje que se tornar modelo.
Só que a impressão ao fim do conto, é que a Meg fez como eu nas minhas redações de vestibular. Eu não fazia rascunho, então começava a me empolgar na escrita e quando via já estava acabando as linhas. Aí a única coisa a fazer era arranjar um fim bruscamente.
Achei bem ruim o desfecho da história. Não pelo fim em si, sim pela condução para o fim.
É como se Belle tivesse passeado pela Europa, e estivesse contando todas as belezas das paisagens da França, da Inglaterra, da Alemanha, como eram deliciosas as pizzas na Itália e o vinho em Portugal... ela chega na Bélgica e diz: "comprei a passagem de avião e voltei". Entendem?

Quando passamos para o conto da Paula Pimenta, vemos o ponto alto do livro. Você fica com um gostinho de quero mais, porém a história foi bem delineada do começo ao fim. Tudo no seu tempo.
Aliás, façam um filme, porque eu adorei o contexto! DJ Cinderella! E o trocadilho com o nome da Cíntia para formar o apelido de DJ foi ótimo.
Achei excelente!

Eu comecei adorando a Bela adormecida com unicórnios.
Primeiro porque a história tinha um protagonista masculino. O que era diferente. Ela misturava passado e atualidade. Fantasia e realidade. Era a mais distinta dos demais.
E embora eu tenha achado isso interessante, acabei chegando a conclusão de que a fantasia do conto não me agradou tanto. Porque destoou demais dos demais do livro.
Eu também achei que o fim ficou sem graça, assim como a conexão que ela fez para juntar a história do passado com a do presente. Foram meio deprimentes.
Decididamente desgostei.

O último conto é bem interessante também. Mesmo que eu tenha achado a protagonista um tanto bobinha, a história foi bem elaborada e me agradou bastante.
Aqui a justificativa dos longos cabelos que remetem ao conto original vêm de uma promessa pela melhora da saúde. É gostoso porque identificamos algo típico brasileiro. E outra relação é o fato de Camila chamar o apartamento onde mora de torre. Mais um ponto para a autora.
Ela é um tanto bobinha porque (bom, porque é bobinha mesmo) idolatra a Katy Perry e fica chamando ela de diva cada vez que toca em seu nome. Também é metidinha.
A autora conseguiu alternar entre caminhos óbvios e surpresas, o que me agradou bastante.

Em resumo, repito que achei uma proposta excelente (Record, vamos investir em mais um com outros contos?) e um livro gostoso, mesmo que dos quatro eu tenha realmente ADORADO apenas um.

Quem leu, o que achou?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 
Minima Color Base por Layous Ceu Azul & Blogger Team