18.11.14

[Resenha] Private - Missão jogos olímpicos





Título: Private - Missão Jogos Olímpicos 
Título original:  Private Games
Autor(a):  James Patterson e Mark Sullivan
País: EUA
Ano publicação original: 2012
Editora: Arqueiro
Páginas: 344




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(4/5)

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James Patterson é sinônimo de policias de leitura rápida, sem grandes promessas, mas que se tornam uma boa passagem de tempo. Embora eu ache que Agatha Christie é bem melhor, eu costumo comparar os momentos de leitura de amos. É um livro para se ter na bolsa e ler em qualquer lugar a qualquer hora.

Curto a série Clube das mulheres contra o crime e já tinha lido o primeiro dessa série Private

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Breve sinopse

O escritório da Private Londres está trabalhando com o Comitê Organizador das Olimpíadas para garantir a segurança da competição. O trabalho se intensifica quando na véspera da cerimônia de abertura, um psicopata que se intitula Chronos inicia uma série de ataques para destruir o que ele considera "uma afronta ao ideal dos Jogos Olímpicos".

Peter Knight, líder da Private Londres, tem que se dividir entre a investigação que está atingindo organizadores, atletas e comissão técnica e a função de pai de dois gêmeos que fogem com todas as babás. 
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Como relatei acima, os livros de Patterson são como aquela revista que você pega nos consultórios enquanto aguarda sabe? A razão é que são curtos, de leitura fluida e com capítulos com poucas páginas.
Já comentei que esse é um fato de recomendar o autor para quem não tem o hábito de ler. Especialmente (o mesmo motivo pelo qual acho que ele é livro de sala de espera) pelos capítulos não se estenderem, tornando mais fácil interromper a leitura sem perder o fluxo das ideias.

Aqui temos uma história de investigação a partir do escritório Private (um grupo de segurança) que foi contratado para auxiliar no esquema de segurança das Olimpíadas de Londres.
Juntamente com o início dos jogos, começam assassinatos de membros do comitê, atletas e outras pessoas relacionadas. O louco por trás de tudo isso se chama de Chronos, como o Deus grego. Com a ajuda de suas fúrias, três mulheres resgatadas por ele na guerra dos balcãs, ele planeja resgatar os ideais originais das Olimpíadas, quando os atletas se aproximavam dos deuses.

Quase uma tradição nos livros do autor, sempre somos agraciados com capítulos do criminoso. Através dele conhecemos um pouco da sua história (mesmo desconhecendo sua identidade) e aos poucos as razões de seus crimes. Os demais capítulos são praticamente todos do ponto de vista de Peter Knight, viúvo pai de gêmeos e funcionário da Private.

Eu gostei bastante da construção da história, de como um evento real e muito grande foi introduzido como cenário, da relação com a mitologia grega e a história de guerra. Com tudo isso, ainda vivenciamos um pouco da vida dos protagonistas, seus problemas pessoais, suas dificuldades.

Eu achei este um dos melhores do gênero do Patterson, e me dei conta de que o autor parceiro era diferente. Então acredito que a diferença se deva mais ao Mark Sullivan. Esteve mais dinâmico e amarrado, porém a coisa desandou um pouco para o fim. Pareceu que deveriam terminar num número "x" de páginas e aí decidiram fazer algo bem Hollywood e forçado. Não estragou totalmente, um pouco do exagero eu até curti (em especial a cena do Chronos), porém eu acho que tudo se encaminhava perfeitamente para ser estragado ali.

Recomendo, em especial aos fãs do esporte que podem aproveitar para dar uma refletida em alguns aspectos da evolução desse universo.

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