Hoje eu estou triturada, moída e não sei mais... Muito cansada. E com muito trabalho para o final de semana.
Passei a tarde resolvendo coisas do trabalho, corrigindo provas e com uma vontade de escrever. Só não sabia sobre o quê. E então eu vi o vídeo do meu último campo na Fazenda da Ressacada da UFSC.
Lembrei que tenho que me organizar para fazer esse relatório essa semana, que estou atrasada. E me deu uma saudade dos meus bichinhos.
Lembrei que nunca falei no blog sobre minha atuação de bióloga. Sobre meus campos e desventuras. Daria contos engraçados e outros que eu nem gosto de lembrar, porque fico triste. Como quando achei que era avó de ratinhos e por um erro meu eles morreram de hipotermia.
Talvez eu precise organizar um tempinho para lembrar de bons momentos e registrá-los aqui. Porém, não é para contar histórias que eu vim aqui hoje. É para falar de um bichinho que eu curto muito e que tenho trabalhado no último ano. A cuíca da cauda grossa (Lutreolina crassicaudata). Conhecida em espanhol como comadreja colorada. Em inglês lutrine opossum.
É um animal que pela IUCN não está num estado preocupante, porém é fortemente ameaçado em diversas áreas do Brasil, visto que é um animal intimamente relacionado com áreas de banhado. Áreas que sofrem muita alteração como drenagens, alterando a vida desses pequenos mamíferos.
Esta cuíca, embora não totalmente, apresenta hábitos aquáticos. E, como outros marsupiais (o famoso canguru), possui o marsúpio, aquela bolsa onde os filhotes terminarão seu desenvolvimento.
Vejam as fotos:
Este é o vídeo do qual falei que estava assistindo. Eu soltando um machinho agora no outono.
Curtiram? Gostaria de saber se a minha aluna Caty se interessou. Ela possui um blog muito legal no qual traz várias informações sobre o mundo natural.
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