13.6.12

[Resenha] A hora do amor

Semana passada esse livro esteve entre minhas sugestões românticas. E ele já foi pra cima da escrivaninha pra vir ao blog inúmeras vezes. E voltava. Porque tinha que ser especial.

Ontem foi dia dos namorados. Dia 13 é o dia que eu e o Diego aniversariamos a primeira vez que ficamos e o início do nosso namoro. E dia 13 de junho é o dia que completa um mês do nosso noivado.
Eu que sou uma eterna apaixonada. Daquela que se envolve em todas as histórias de amor da ficção, se apaixonando ou dando pitaco, não teria como não me emocionar com esse livro.
Eu antecipo, entretanto, outros motivos para isso.
Esse livro (que é justamente o da foto) me foi presenteado pela minha prima Jéssyka. Ela me emprestou o livro quando ainda morava em Jundiaí. E eu devorei.
Quando vieram para Floripa eu ficava tão agarrada ao livro, pegava tantas vezes emprestado que ela acabou me presenteando. Ela sequer deve lembrar, mas foi um dos presentes mais especiais que eu recebi. Principalmente porque a história se passa em Americana, e me faz lembrar do tempo em que eu ia pra Jundiaí passar meus dias com meus primos.

Torno público, meu muito obrigado Jé!

Pedro Bandeira é, e foi desde que comecei a associar o nome do autor com os livros que mais gostava, o meu autor preferido de livros infantis e infanto-juvenis. Junto com Stella Carr (e seus mistérios) empatada com Álvaro Cardoso Gomes.

Esse livro narra a história do ponto de vista do Beto, um menino da cidade de Americana na década de 60. (isso significa que eu já amei! Década de 60!!!) Ele tem uma vida que parece bem comum aos meninos da época.
Não gosta de ir à escola, implica com alguns professores, mata aula de vez em quando, se junta com a turma do fundão para aprontar, gosta de história em quadrinhos, de ir dançar nos bailes, de nadar no ribeirão e aprontar. Mas também gosta de ler, é amoroso com a mãe, sente uma inveja/orgulho do irmão mais velho e admira muitíssimo seu pai. 

Tudo muda na vida do Beto quando surge uma nova vizinha, Lúcia Helena, com quem ele faz uma grande amizade e se apaixona pela primeira vez.
Mas, eu antecipo. A história é tão real, tão tocante que vemos Beto ir perdendo Lúcia Helena aos pouquinhos por medo de se abrir e expor seus sentimentos para ela.

Os anos passam e o mar de rosas que virou a vida de Beto pós-chegada de Lúcia Helena se torna um inferno. Beto vai ao fundo do poço e se vê crescendo tendo que lidar com a dor do amor e com outras responsabilidades que a vida vai depositando nos seus ombros.

É uma história imortal. Numa escrita gostosa e contagiante. Você não consegue largar até terminar. E um ótimo incentivo a leitura para adolescentes (meninos e meninas).

Sempre que eu estou triste, pego o livro e leio mais uma vez antes de dormir. Rio e choro minhas lágrimas com Beto, amadureço com ele e no fim me sinto melhor.

Finalizando a resenha que se estendeu, acrescento que o livro faz parte de uma coleção Beto&Lucia Helena (que surgiu após a publicação do primeiro), mas melhor do que isso é ler outros livros do Álvaro e ver os mesmos personagens em outras histórias, como personagens secundários e figurantes. Todos no mesmo clima gostoso de quem sonhou em ter uma infância igual as do filme "O menino maluquinho".


E você, já leu? Que livro da sua infância/adolescência gosta de ter perto de você?
Boa semana!


 Confira também outra opinião em Partes de um diário e você pode ler o livro em pdf aqui.

Um comentário:

  1. Nossa, eu não sabia que esse livro era parte de uma série!
    Eu li diversas vezes quando criança e amava esse livro, ele é realmente envolvente e encantador! Fiquei até com vontade de relê-lo!
    E dá pra ver a ligação que você tem com ele, ficou visível em cada traço da resenha ^^
    Beijão!

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