4.6.12

A última estação e um pouquinho de Branca de Neve e o Caçador

Opa, vou postar porcaria às pressas. É assim que estou me sentindo.
Porém, como estou aqui antes de dormir (coisa que deveria estar fazendo) para resolver algumas questões do colégio, decidi falar sobre minha Segunda do cinema.

(eu tinha estabelecido que esse ano eu teria um dia do cinema e que seria na segunda. o cinema poderia ser caseiro ou não, e nas duas últimas semanas eu consegui seguir a risca e ir ao cinema, ainda bem acompanhada de uma amigona, a Kênia).


Hoje fomos assistir A Branca de Neve e o caçador, que não é o motivo do post. Sinceramente, não me apeteceu. Não desgostei, nem gostei. Aquele filme para você assistir naqueles dias que não tem nada de bom para fazer.
Efeitos especiais de tirar o fôlego, deixando a gente suspirar com imagens lindas e incríveis. E até mesmo pela beleza de Charlize Theron (que será uma velhinha lindíssima, estou segura). E que, entretanto, me deixou cansada em muitas partes com enrolações que me pareceram não acrescentar em anda da história ou levar a lugar algum. E com um fim que me fez sair com uma cara de "vaca olhando o mar".


Se quiserem saber um pouco mais, Carissinha define quase tudo que eu penso na resenha dela sobre o filme.

Em seguida, fomos assistir A última estação. Esse filme fala sobre o fim da vida de Tolstoi, sua relação com sua esposa, a condessa Sofia, e também com o movimento Tolstoiano.
Nem quero dizer muito para não estragar.
É aquele filme que parece mesmo a vida da gente. Com boas gargalhadas, com muito chororô (embora não seja muito difícil eu chorar nos filmes, tenho saído várias vezes de rosto seco. Inclusive da Branca de Neve), com ingenuidades, com maturidades, com estupidezes, com radicalismo, com arrependimento, com amor.
O filme conta com Christopher Plummer no papel de Leon Tolstoi, Helen Mirren no papel da condessa, Paul Giamatti no papel de Vladimir Chertkov, James Mcvoy como Valentin Bulgakov.
Com um elenco desses, já há dúvidas de que o filme possa ser ruim, né?

Eu simplesmente A D O R E I!
Não perca a oportunidade. Esse filme merece ser visto na telinha do cinema, suas imagens são lindas e parecem de cinema antigo.


Um comentário:

  1. Estes filmes de segunda me deixam mais felizes, principalmente porque são uma desculpa para nos vermos. ^^

    Sobre branca de neve, teve um detalhe que gostei muito, ainda que concorde com você quanto as decepções ou frustrações do filme. Tem uma cena em que a beleza da rainha, se definha pouco a pouco e mostram-na de costas para câmera, diante do espelho apenas pele e osso - uma perfeita anorexica. Gostei da mensagem. ^^

    Quanto a última estação, se me permites emitir minha opinião a respeito:

    A última estação não é um filme sobre pessoas, ou sobre ícones. É um filme sobre crenças e seu desdobramento nas relações humanas.

    Trata-se de uma história de fé: nas pessoas, no capital, em uma causa. Fala-se muito de amor e liberdade, concedendo aos expectadores o paradoxo: Como poderá alcançar a liberdade (e/ou o amor), o homem que nela crê, mas abdica de suas posses e suas crenças em seu nome? Não estaria este mesmo homem abdicando também de seu livre arbítrio ao submeter-se a um regime de conduta restrita (seja ele o toistoísmo, a igreja, aos seus próprios valores ou mesmo o sistema regido pelo capital?)
    Diante deste dilema, e movidas por ele, as personagens se envolvem em diversas situações de contestação em que se apresentam em lados opostos a fé e o romance, valores e interesses próprios.

    O mais interessante para mim, neste processo, foi perceber que, embora inomeado, o orgulho presente na trama, não era o maior dos cárceres humanos, mas a crença no amor e na liberdade que conduzia as personagens, sem exceções a contradizerem-se.

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