13.7.12

Desastre, o amor não é uma escolha.

Aviso de antemão que essa resenha sofrerá modificações amanhã. Eis que ela deveria ter sido publicada na quarta-feira e eu não tive tempo desde então. Assim, acredito que amanhã ela sofrerá revisão e alterações.
Por que você publicou então? 
Porque assim terei certeza de que mesmo dormindo ainda menos, irei fazê-la.


Desastre é um livro que comprei numa promoção da Saraiva por alegres 9,90 reais.
Não conhecia, não sabia nada sobre nada, não quis saber. Achei o título ótimo. A chamada esplêndida (O amor não é uma escolha. É um desastre.). E a capa sensacional. Fez cócegas nas minhas entranhas porque me lembra uma borboleta.

Quando recebi, adorei o livro. E fugindo do meu plano de leitura (algo que é mais regra que exceção), num dia que eu não tinha me programado para ler, decidi sortear um das compras novas e foi ele o tal.
Foi um arrependimento no primeiro capítulo. E olha que ele é curto.
No segundo capítulo eu já estava pensando em vender o livro.
No terceiro voei pro Skoob para procurar opiniões sobre ele (enquanto me amaldiçoava por não ter feito isso).

Resultado: muitas pessoas tinham adorado ele.
Decidi persistir e fui conversando sobre ele com uma das leitoras.

Ela tinha razão, o livro é bom!

Em Desastre temos Fábio, o Fado, responsável pela sina da vida de alguns milhões de pessoas. Ele nos apresenta seu dia-a-dia e os demais personagens como Dennis (o Morte), Destino (a própria Destino, uma ruiva sexy que só usa vermelho e tem um caso extremamente sexual com Fábio) e até Jerry (Deus).
Fábio adora curtir a vida com amigos para lá de estranhos, como Gula e Preguiça. E vive reclamando de muita gente do seu círculo de trabalho.
A verdade é que ele leva uma vida bem de playboy. Comendo do bom e do melhor (em todos os sentidos ¬¬) durante toda sua existência, fazendo seu trabalho de qualquer jeito, vivendo num apartamento numa área nobre e criticando Jerry e o mundo.
Eis que surge uma humana da trilha do Destino que muda sua vida.
Sara é sua nova vizinha e Fábio acaba se apaixonando por ela, rompendo várias regras dos Imortais. A partir daí ele muda internamente e passa a se interessar em auxiliar na sina de seus humanos (quebrando mais regras).
Ele acaba se metendo em tamanha confusão, enquanto vemo-lo lidar com nossas frustrações humanas de todos os dias e aprender a ter um relacionamento com Sara, por quem se apaixona cada dia mais.

Algo que me incomodou muito foi a escrita dele. Não no seu modo de expressar, mas no que ele expressava ao escrever. Ficava com raiva e nojo. Avessa.
Foi realidade alguns dos comentários: "finalmente um romance escrito de um ponto de vista extremamente masculino". Era masculino demais para me cativar.
Foi em virtude disso, do desenrolar da história no primeiro terço do livro (que não me entretinha), do modo masculino demais de ver o mundo que ele perdeu estrelinhas comigo.

No segundo terço do livro a história começou a me pegar de jeito. E aí fluiu mais fácil. No terço final, eu virei a madrugada lendo e chorando. E chorando. E chorando. E chorando e não conseguindo dormir.
Parecia que meu namorado tinha terminado comigo.
Sim, ele foi extremamente forte e arrebatador.

Inusitado. Embora não algo que não pudesse ser previsto no desenrolar dos fatos. Ainda assim, interessante e diferente.

Poxa, é um livro que amei?
A resposta é não. Mas, é um livro que já recomendei, principalmente por ter esse estilo bem diferente (embora não tenha me agradado, gosto de ampliar horizontes). E ele foi pra minha estante com carinho até. E volta e meia me pego relembrando e refletindo sobre o final da história.

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