2.7.12

Na tela: A delicadeza



Semana passada fui com a Kênia cumprir meu dia do cinema. E infelizmente o excesso de trabalho não me permitiu trazer as minhas impressões do filme. É provável que na segunda semana de julho o blog passe a ser organizado. Pretendo me regularizar nesse meu espaço de desabafo.

Voltando ao filme. A delicadeza do amor chamou minha atenção desde que vi o trailer no cinema. E confesso que o trailer não chamou atenção para alguns quesitos importantes da história. Ainda assim foi eficaz. Gostei da história. E tem Audrey Tatou (tenho paixões por Audreys, perceberam?) o que me leva a aguardar por sua estreia.
O filme passou em horários e cinemas que ficavam na minha contramão. E, com uma sorte do destino, voltou a passar num dia que se adequava a nossa ida. Fiquei exultante.

Como disse antes, o filme foi além das minhas expectativas.
É lindo. Quando digo lindo, não entendam como filme para mulheres se derreterem e chorarem. Tem isso. E tem mais. 
Ele começa te fazendo se apaixonar por François. E pela relação dele com Nathalie.
Então tu passas a torcer por Nathalie. Uma jovem correta e trabalhadora, que é delicada com todos e eficiente em seu trabalho. O desastre acontece. E neste momento eu chamo atenção. A cena é delicada... apenas compreendemos o que aconteceu, o que estava por acontecer. Nada é mostrado. Apenas a dor de Nathalie.

A dor de alguém que procura desesperadamente arrancar o sentimento de si para poder viver de novo. E num desequilíbrio, Nathalie causa uma paixão além da normal. Num cara que parece o oposto de François. Markus é feio, desengonçado, não é um empregado brilhante. É honesto, encantador, suave, gentil, prestativo, convicto. Amoroso.

Parece melação? No meio disso rolamos de rir nas cadeiras com situações cotidianas, com nossas próprias trabalhadas, com nossos conflitos sendo representados na tela. (tão cotidiano que já conhecemos o guarda-roupa de Nathalie)
Fui longa, mas não ver esse filme, seria de uma rudeza indescritível.

Destaco a cena lindíssima que é a primeira imagem desse post. Queria que o tempo parasse nela.


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