Frequentemente me pego pensando (e tenho certeza de que muita gente já passou pela mesma situação) de que tivemos um dia perdido, ou que não fizemos tudo que gostaríamos de ter feito. Já em outros dias parece que o tempo não passa e que você gostaria que o tempo pudesse passar ao arrancar as folhas do calendário.
Quando me pego nas duas situações, por vezes vem um segundo pensamento: "Como será minha vida?"
Sim, porque se eu desperdicei dias, não estarei desperdiçando oportunidades de situações a serem vividas? ou será que não há real necessidade de viver todas essas coisas?
Hoje, domingo, foi um dos dias onde aconteceram tantas coisas diferentes que nem parecem o mesmo dia. No entanto, terminar de ler o livro Para sempre de Kim e Kircitt Carpenter me levou a ter vontade de registrar esses pensamentos em palavras.
Hoje eu acordei ao lado de pessoas que amo, assisti ao início de uma final olímpica de vôlei (esporte que amo), fui ajudar num campo com roedores (outra coisa que amo), pude conversar com alguém com angústias e pensamentos semelhantes aos meus, fui impulsiva e fui admirar uma baleia Franca na praia (e a Dudah foi junto!), tive um bom almoço, terminei um livro (delícia!), me aconcheguei com minhas cachorras, passei a trabalhar no relatório (ai!) e estou prestes a ligar pro meu pai e felicitá-lo.
E tem dias que todo meu desejo é deitar na cama e ficar sonecando. E ainda assim isso é válido.
Essa semana tem resenha do livro, mas confesso que ter ficado sem tempo de lê-lo na sexta e no sábado proporcionou o momento certo para finalizar a leitura. Momento para refletir e agradecer muitas coisas. E também dizer que é necessário fé, em qualquer coisa (não necessariamente numa entidade), para dar sentido às nossas vidas e fazer com que saibamos sempre o que fazemos com nossos dias. E que procuremos melhor administrá-los para tornar melhor a nossa vida e dos demais que partilham dela.
Excelente domingo!
Dudah indo ver a baleia
Nenhum comentário:
Postar um comentário