20.8.12

Três vidas diferentes

Essa semana, assisti três filmes diferentes. Quando fui à locadora devolver alguns filmes com o Diego, passei a mão no filme do Woody Allen Tudo pode dar certo. Para conseguir ficar mais tempo com os filmes (a locadora deveria se chamar “Isso que é Fofa!”) eu levei mais dois.
Ambos títulos que há um bom tempo eu gostaria de ver, embora nunca tenha lido a sinopse.


 Desde que eu vi a primeira vez o cartaz do filme, eu aguardava para locá-lo. O tempo passou e eu acabei me esquecendo. Só que nesse dia, lá estava ele me olhando e esperando para locá-lo.
Quinta-feira, passados 5 minutos de filme, exclamei para minha tia “Não acredito! Tanto tempo querendo ver esse filme, aposto que ele é baseado no Mulher do viajante no tempo! Tenho certeza! Queria tanto ler esse livro”.
Adorei o filme. Achei fantástica a história e fiquei ainda mais desejosa de ler o livro. Vi muitas críticas ruins, dizendo que parte do filme se tornou cansativa ou sem sentido. Eu não senti o tempo passar. A história me conquistou, gosto da Rachel McAdams atuando.
Como disse, não li o livro, mas do que eu conheço da história, ela estava ali. Tanto é que mesmo sem ter lido o livro reconheci o tema antes mesmo que ele dissesse “sou um viajante no tempo”.
O filme nos leva a conhecer primeiro as viagens de Henry e como ele se sente. Também vemos como Henry passou a fazer parte da vida de Clare, ainda garotinha. Após o casamento, minha impressão é que o filme muda. Vemos pouco do que é o inconstante acaso de sumir das situações e se ver em perigo no onde e o quando, ou seja, sem saber local e data. Acompanhamos Clare, a mulher que fica. Que recolhe as roupas deixadas para trás, os compromissos largados para trás, a vida abandonada.
Vemos a mulher que ama alguém que não está lá. E que pode voltar a qualquer momento, e que pode ir a qualquer momento.
Algumas cenas são previsíveis, ainda assim é envolvente. Preciso dizer que me emocionei ao máximo na cena onde Clare explode expondo sua angustia pela ausência do marido. Fiquei feliz de ver a atitude tomada por Henry (que é claro, não vou contar).
Um romance, uma ficção e um modo de lidar com a vida e com diversos modos de ausência.
Algo tocante no filme é a reflexão do quanto é doloroso sabermos sobre nosso futuro.
 Aí assisti Woody Allen sábado. Não foi um dos melhores filmes que já vi dele. Tampouco um que desgostei.
Tenho pouco a dizer, apesar de ser algo incrivelmente otimista para Woody Allen. Ele parecia um jovem rapaz apaixonado quando decidiu trabalhar no roteiro.
Concordo com o que li no Omelete:
Tudo Pode Dar Certo (Whatever Works, 2009) não é o filme que vai fazer você gostar de Woody Allen, nem de Larry David, mas quem já é fã dos dois certamente vai se divertir com as maluquices do personagem principal e dos diálogos de Boris com o mundo.


Para quem não sabe, eu sou apaixonada pela Dakota Fanning desde que ela era uma pequena mulher. Gosto dela como uma irmã mais nova. E há anos é minha aposta de ser a estrela de sua geração. Concordo que ela teve sorte de conseguir bons papéis em bons filmes. Mas, ela costuma fazer jus ao crédito que dou à ela.
Esse filme chamou minha atenção por ela. E mais uma vez ela me emocionou com sua atuação (e aquele seu jeitinho esquisito). Embora o filme não tenha nada de excepcional diante de outros filmes que tratam da discriminação racial, trata de crescimento, amadurecimento, culpa. Cheio do esperado, porém com um elenco muito bom. Fiquei emocionada do início ao fim, e acho que é uma boa pedida.

ATUALIZAÇÃO: Na época eu não sabia, mas o filme é baseado num livro. Achei ele à venda nas Americanas.com (4/10/2012)

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