15.10.12

[3 sugestões] Grandes professores do cinema

Com o fim de semana atribulado, atraso nos posts, eu acabei achando que ficaria muito socado postar as 3 sugestões (que andam meio sumidas do blog).
Como hoje é dia do professor e eu tinha escolhido falar de um filme de professor (já que eu ando na ressaca cinematográfica, sem vontade de ver nada e com uma programação de cinema ruinzinha), decide fazer um especial de ambos.

Escolhi três filmes com mestres que admiro.





A sociedade dos poetas mortos (Dead Poets Society - 1989)

Em 1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas logo seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a ortodoxa direção do colégio, principalmente quando ele fala aos seus alunos sobre a "Sociedade dos Poetas Mortos".







Claro que tinha que rolar esse filme, né? Afinal, acredito que é o GRANDE professor que a maioria imagina quando pensa no cinema. Robin Willians interpreta professor Keating que busca a formação de livres pensadores.
A situação retratada no filme que é difícil se encontrar hoje quando analisada literalmente, porém com certeza inspira muitos dos amantes do ensino. Acredito que todos os apaixonados pela educação sonham com esse sucesso dos seus alunos.









O sorriso de Monalisa (Mona lisa smile - 2002)

Katharine Watson (Julia Roberts) é uma recém-graduada professora que consegue emprego no conceituado colégio Wellesley, para lecionar aulas de História da Arte. Incomodada com o conservadorismo da sociedade e do próprio colégio em que trabalha, Katharine decide lutar contra estas normas e acaba inspirando suas alunas a enfrentarem os desafios da vida.






Na mesma veia do filme anterior temos uma professora que busca romper as barreiras da época com suas alunas através do incentivoà independência.
Julia Roberts no papel de Katherine Watson, nova professora na escola feminina Wellesley extremamente conservadora. O tipo de escola que preparava as moças para serem boas donas de casa (inclusive elas tinham uma licença quando casavam), porém Katherine vem de um mundo mais liberal e procura bater de frente com a escola para libertar suas alunas para um mundo que ela julga melhor.
Acho esse filme fantástico, principalmente pela reflexão final. Sem spoilers, porém mostra que nem sempre o que julgamos melhor para o outro são as escolhas mais adequadas. Que devemos cuidar com os nossos próprios preconceitos para atitudes que julgamos ultrapassadas.
Ou seja, mostra que ser mestre é indicar o caminho, oferecer opções, aconselhar, preparar. Só que o caminho só pode ser escolhido e trilhado pelo próprio aprendiz.
E o filme é lindo! Eu curto aos montes diversos pontos de discussão dele.





Mr. Holland: Adorável professor (Mr Holland's Opus - 1995)

Em 1964 um músico (Richard Dreyfuss) decide começar a lecionar, para ter mais dinheiro e assim se dedicar a compôr uma sinfonia. Inicialmente ele sente grande dificuldade em fazer com que seus alunos se interessem pela música e as coisas se complicam ainda mais quando sua mulher (Glenne Headly) dá luz a um filho, que o casal vem a descobrir mais tarde que é surdo. Para poder financiar os estudos especiais e o tratamento do filho, ele se envolve cada vez mais com a escola e seus alunos, deixando de lado seu sonho de tornar-se um grande compositor. Passados trinta anos lecionando no mesmo colégio, após todo este tempo uma grande decepção o aguarda




Entrei em contato com esse filme através da faculdade e me apaixonei. Tem cenas memoráveis, e quando digo memoráveis realmente significa que elas não saem da minha memória. Volta e meia eu me pego indo no youtube ver novamente ou contando para alguém.
Glenn Holland, interpretado por Richard Dreyfuss, é um professor parecido com muitos que encontramos na atualidade.Ele ESTÁ professor porque na verdade é um músico. Porém num aperto financeiro, passa a lecionar música.
O que acontece, é que o plano inicial de se estabilizar para se dedicar a composição acaba virando do avesso. E ele CONTINUA professor para pagar suas contas.
A vida lhe prega outra peça quando ele descobre que seu filho é surdo.
Cheio de minúcias que nos tocam, acompanhamos o amadurecimento de Mr. Holland para o aceitar-se professor e passar a ser um grande mestre.

Segue uma das cenas que mais me emociona:



Deixando claro que há vários filmes ainda sobre professores, e estes não são necessariamente os melhores exemplos de professores. São três papéis que retratam faces diferentes da linda carreira que é lecionar.

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