4.5.13

[Meta2013] Abril eu li...


Abril foi a vez de ler livros os quais eu só descansei quando comprei, eu realmente estava louca de desejo por eles. Alguns, infelizmente, foram ficando na estante e essa foi a vez deles.
Dos que eu montei a lista, só não consegui ler Marina. E A morte da luz terminei agora em maio. 

Vamos conhecer um pouco minhas impressões?







Comecei o mês com meu pedido de aniversário do ano passado, que ganhei da Larissa. Ela ficou triste de não ver o livro ser escolhido para leitura em janeiro, e agora ele está aqui merecidamente. A história da garota que sofre de transtorno alimentar, das dificuldades de relação familiar, se auto-mutila e se vê enlouquecendo com o fantasma da melhor amiga morta conseguiu me aproximar imensamente desse universo. A autora conseguiu nos transportar de modo a sentir a vida da Lia. Garotas de vidro foi incrível e teve resenha no blog.







Emendei a leitura em um dos livros mais maravilhosos que já li. A mulher do viajante no tempo nos emociona com o romance do casal que vive com ausências e presenças inesperadas, num misto de passado, presente e futuro, entre o conhecimento e desconhecimento do que está por vir. Parece confuso? Só para explicar, viver esse amor é indescritível. Confira a resenha


O terceiro livro foi inspiração para um filme fantástico que concorreu ao Oscar. Merecido destaque a uma obra que conseguiu traduzir brilhantemente a história magnífica das relações entre brancos e negros no Mississipi na década de 60. Um drama, uma comédia... Aqueles livros que mexem conosco e deixam passagens na memória. A resposta é uma tradução diferente do título original, mas eu gosto imensamente e explico melhor na resenha.







Durante a leitura de A resposta emendei O livro de Julieta que devorei em um único dia no ônibus indo e vindo do trabalho. Em crônicas, a jornalista Cristina consegue nos instigar sobre a sua vida com a filha Julieta que possui síndrome de Down. Ela nos intriga com a dor, as dúvidas, as dificuldades, o amor, o esmero, as risadas que partilham em família. Ela não pretende exatamente discutir ou doutrinar ninguém, apenas nos oferece quase que um diário de si mesma para entendermos melhor Julieta. E nós mesmos. Vejam a resenha.







Da doce Julieta, passei ao terrível Kevin. Novamente uma mãe que busca compreender seu filho, agora através de uma ficção bem próxima da realidade. Acompanhamos a angústia da vida de Eva, aquela que adentrou na maternidade sem desejos próprios e não conseguiu se encontrar com o filho. O menino que cresceu gerando dor e confusão, que chega a cometer uma atrocidade na escola.
Realmente um livros que deve estar na lista dos livros para ler antes de morrer. Fantástico é pouco para definir. Precisamos falar sobre Kevin com todos. Segue a resenha.







Aproveitei a onda pesada da leitura e embarquei em Identidade roubada, que trata de uma mulher que foi sequestrada e viveu em cárcere sendo violentada por um ano.
A história que tinha tudo para se tornar uma das minhas favoritas, nos é contada como se o leitor fosse a terapeuta da protagonista em cada uma das sessões (capítulos). Porém, eu teria ficado mais satisfeita se o livro tivesse se atido ao sequestro, à superação do trauma  e ao compreender o sequestrador. O rumo de aventuras seguintes não me agradou muito e me lembrou demais Roubada.






E aí, parti para o tão aguardado livro adulto de J.K Rowling Morte súbita. Era o livro do Clube do livro (e acabei não indo). O que não agradou muito a maioria, eu realmente adorei. O clima de tensão cheio de personagens numa cidade pequena me lembrou Miss Marple. Fiquei identificada demais com a história e suas pecuinhas, e gostei até dos personagens que detestei.
O fim que eu considerei muito 'explosivo', por falta de palavra melhor, para o resto da história. Eu compreendo o que a autora quis causar, mas acabei não curtindo tanto o desfecho. Ainda assim gostei bastante.




Cheguei a um livro que me encantou com as resenhas e a proposta, estava amando nas primeiras páginas e me decepcionou bastante a seguir (sempre lembro que quando digo que me decepcionei não significa que o livro é ruim).
A história que poderia ter sido perfeita numa relação entre presente e passado oculto virou uma miscelânea digna de Glória Perez e o aval da Rede Globo. Uma novela na qual a mocinha sofre até o último capítulo com os vilões, com a vida e com tudo dando errado para ela. Não me convenceu.







Toda a falta de ação que parece ter no livro de J.K vem no segundo livro da trilogia Millenium A menina que brincava com fogo. Tão tão tão que eu fiquei grudada nele o fim de semana passado inteiro sem conseguir me desgrudar até acabar. Porque conseguiu ser ainda mais viciante que o primeiro. Lisbeth rouba a cena e passamos a conhecê-la mais e melhor. E definitivamente o mistério e a ação estão praticamente o tempo todo no livro sem parecer exagerado demais. Eu adorei! 





Por fim, o livro que me alonguei após o fim do mês. É até um pouco complicado falar de A morte da luz. Eu não sabia bem o que esperar porque não tinha lido a sinopse. Só sabia que era de ficção científica. O início confuso diante de uma nova realidade vomitada em cima de mim, me lembrou muito O guia do mochileiro das galáxias, com milhares de ressalvas.
Ao longo da história fui me envolvendo com a cultura proposta por George Martin, mesmo que me irritasse com o protagonista Dirk e com Gwen. Vem um pouco de ação e conturbação para a parte final e que gera toda uma confusão e resulta num fim que não me agradou.
Fiquei com a sensação de que o livro podia ser muito bom, mas que não veio a nada. Quase sem um propósito. 





Foram  10 livros lidos em abril.
Saldo de 38 livros lidos em 2013. E 4 meses da minha meta.


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