4.6.13

[Meta2013] Em maio eu li..


Maio foi ao mês da esmola, né? Mas a esmola foi só no valor dos livros, porque eu me superei e li 12 livros esse mês!!! Provavelmente será o mês recorde do ano.
Não foi tão extraordinário quanto abril, mês que eu realmente fiz leituras de ficar na memória. Mas eu gostei.
Como eu fiquei completamente desaparecida nesse mês (a esmola foi nas postagens também), aviso que tem resenha para ir no ar de alguns livros de maio ainda.




Perfeitamente demos o início ao mês com a leitura de Perfeitos. Eu não tinha ficado vidrada na série após a leitura do primeiro livro, principalmente porque a protagonista não me convencia.
Ou foi o momento da leitura, ou a coisa melhorou mesmo. Eu achei que tudo poderia melhorar agora que Tally se tornou perfeita. Só não curti novamente ter um fim de telenovela (o que acontecerá no próximo capítulo?!?!)








Passei para o segundo, que foi (olha só!) a biografia O segundo suspiro.Para quem não sabe, é o livro escrito por Philippe, o tetraplégico do famoso filme Intocáveis. Aqui não ficamos conhecendo a história do filme, mas a vida do homem que inspirou um filme. Há dois livros (um escrito após o início das gravações), porém em ambos o que prevalece é a poesia da escrita desse homem que amou imensamente uma mulher e continua a querer a vida.
As palavras dele são apaixonantes, mesmo quando repletas de dor.



Mudei totalmente de ares quando iniciei a leitura de Bela maldade. Eu realmente gostei muito do livro, com seu suspense, suas loucuras e sua superação.
O modo que a autora conduz a história é agoniante. Queremos logo saber a história que levou a protagonista a ir para Sydney, queremos saber e estabelecemos deduções do que aconteceu. Estamos no presente e em seguida no passado. E dessa forma nos mantemos constantemente 'suspensos' e na ansiedade.






Chacoalha a caixinha de novo e mudamos para Sophie Kinsella e Menina de vinte. Que foi uma delícia. Cômico, gostoso, leve, com lágrimas e sensível para contar a história da fantasma que não conseguia descansar e passa a atormentar a sobrinha-neta. E ruma por um caminho inesperado no fim. (Resenha aqui)







Finalmente! Realmente tocou "aleluia" na minha cabeça quando iniciei a leitura de Não sou esse tipo de garota. Achei esse juvenil típico, com sua história previsível e ainda assim encantadora. O que eu achei o diferencial foi que conseguiu transmitir o equilíbrio da vida, ser muito 'correto' pode ser bom para alguns momentos e não para outros. E nós sempre temos que ter um espaço na vida para os amigos e para nos apaixonarmos. E também para cometer erros.





Aí passei para outra leitura aguardada e que correspondeu todas as minhas expectativas. @mor tem o texto em forma de emails, nem por isso menos profundo ou expressivo. Conseguimos através do tempo entre as respostar e suas palavras conhecer intensamente os personagens e sua relação. Fantástico. Apenas o fim me deixou meio assim. Gostei e desgostei, sabe? (Resenha aqui)







Minha decepção ficou guardada para o tão amado O diário de Suzana para Nicolas. O livro não é ruim, mas definitivamente não compreendi o favoritismo dado a ele por tanta gente. Achei que os capítulos curtos aqui (típicos do Patterson) não ficaram muito bons. E a história não me convenceu. A história de Suzana sim, mas a razão de o diário ter sido entregue e tudo mais, não colou para mim. E vou ser sincera (sem spoilers), as atitudes de Matt para com Suzana pouco antes do fim do diário faz parecer bem estranho ele deixar ela fazer o que fez.




Fiquei alegre de novo com Água para elefantes. Aqui sim consegui sentir a consistência na obra de Sara Gruen, algo que ela não conseguiu manter em A casa dos macacos. Já tinha visto o filme e ainda assim me emocionei e fiquei na angústia. O livro é lindo, especialmente quando nos é narrado o presente. Lembrei um pouco de O diário de uma paixão. Mas bem melhor.







Pulei para outra decepção. Eu realmente achei que fosse gostar bastante de O perfume da rosa. Começou bem e tinha tudo para me encantar: romance de época, suspense... Só que a autora começou a querer enfiar tudo no mesmo saco e aí a coisa saiu dos eixos. O assassino era óbvio, o romance complicado começou a ficar bem chato e bobo (a menina não se comporta adequadamente para a época e tem atitudes tolas e desconexas e exageradas). Enfim, mais um livro em que menos seria O MAIS.




Nem tudo esteve perdido, porque fui ler um livro que eu não estava empolgada (confesso que nem curti quando vocês votaram nele, pretendia ler 'um dia...'). Pois é, tapa na cara, porque eu realmente achei lindo, comovente, com uma escrita gostosa e que me envolveu ao ponto de o autor conseguir me driblar e me levar para onde desejava. Tem resenha aqui de Morte e Vida de Charlie St. Cloud.





A última semana do mês foi dedicada ao livro de uma portuguesa que desconhecia. Gostei do título, do fato de ser portuguesa, da capa e do preço. Levei sem saber nada. Gostei bastante por inúmeros motivos: o livro não foi traduzido para o brasileiro (há um glossário no final, e ainda assim não supriu tudo), a história é centrada em Vera e narrada em primeira pessoa (mas sempre contamos com capítulos em primeira pessoa de outros personagens, de modo a também compreendê-los), você logo deduz para onde a história está seguindo e quer ainda assim saber como vai acontecer (e a autora te surpreende). Só não curti muito o fim. Não foi anda contra o fim, apenas não conseguiu me deixar satisfeita, sabe? Acho que Não há coincidências é minha leitura mais novidade para sugerir para vocês.





Ah, é verdade. Teve também a minha leitura que terminou em junho (ok, eu comecei maio terminando A morte da luz). Em Nem sonhando! temos um chick-lit masculino, de um autor inglês e que é comparado pelos jornais como a versão macho de Bridget Jones. Confesso que neuroses, Inglaterra e chick-lit para mim foram as únicas semelhanças.
Achei o livro divertido e bem desbocado (aquela imagem clichê que fazemos dos homens, pois é, mas feita por eles mesmos). Um cara que decidiu pedir a namorada em casamento, mas está surtando porque não sabe se quer casar. Tem medo de casamento. Nada muito excepcional, você já viu filmes assim. Porém o livro consegue também te mostrar um pouco da história dos demais personagens (que são interessantes), tem um pouco de loucura e te surpreende porque você passa a chamar a noiva de Johnny de FN (Futura noiva) porque ele jamais menciona seu nome.
E olha só, ele casou muito com meu momento de noiva. Fiquei me identificando com FN e implorando pro Diego não se identificar com o Johnny.



Foram  12 livros lidos em abril.
Saldo de 50 livros lidos em 2013. E 5 meses da minha meta.


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