25.3.13

[Na tela] Oz, agora sem os sapatos vermelhos

E ano após ano temos visto releituras de grandes clássicos infantis, eis agora a nova versão Disney do mundo encantado de Oz e seu mágico.






Oz, mágico e poderoso - Oz, the grat and powerful
2013 / Sam Raimi / 127 minutos


Oscar Diggs (James Franco)  é um mágico de circo que se preocupa consigo mesmo e suas paixões, quando um furacão o leva para Oz. Recepcionado pela bruxa Theodora (Mila Kunis), descobre que é esperado por todo o povo de Oz para salvá-los.








Saí do cinema triste, muito triste. O filme iniciou tão magicamente que eu estava pensando que seria o melhor 3D que já havia visto (e o filme ainda não havia começado). Com as ilusões de ótica e a sensação de estarmos assistindo um teatro de marionetes, eu já estava conquistada com as entradas que traziam cenas do filme.
Eis que surge James Franco com uma atuação que já me deixou meio decepcionada. Ainda assim tentei me encantar com todas as lembranças ao original que o filme trazia. O início em preto e branco em fullscreen, os problemas com as pessoas ao seu redor cabiam a Oz e não a Dorothy. Até a chegada a magnífica e colorida Oz através do furacão.

Eu estava esquecendo os problemas e me deliciando. Só que a história foi decaindo, decaindo, decaindo... de um modo que nem o aparecimento fugaz do leão ou a fofíssima bonequinha de porcelana  ou a presença de tantas atrizes que gosto conseguiu fazer a coisa engrenar.

Os minutos passavam e a história ia e voltava sem engrenar, patinava sem necessidade e num misto de história infantil com uma trama meio inadequada para os pequenos (afinal, Oz é um cafajeste de primeira linha que só pensa em dinheiro e EM ENCANTAR AS MULHERES. Pois é.).

Eu continuei tentando me apegar a alguns pontos que me recordavam o filme original ou que pudessem oferecer uma melhora a história. Mas até as canções que poderiam ser uma tentativa de salvar o filme, se resumiram a poucos segundos de uma única canção.

E confesso que o final foi meio decepcionante. O mágico de Oz traz a linda mensagem de que "não há lugar como o lar" quando Dorothy consegue reconhecer seu leão, seu homem de lata e espantalho. Só que esse reconhecimento não ocorreu na nova versão, embora acredite que os adultos (ou aqueles que já conheciam a história) pudessem fazer a associação, não tenho certeza de que todos puderam reconhecer a bonequinha de porcelana e o macaco alado que aqui eram totalmente computadorizados dispensando apenas a maquiagem e fantasia do século passado.

Aliás, parabéns aos efeitos especiais e a maquiagem. Eu ficava me forçando a reconhecer os traços da Mila Kunis quando ela se percebeu a famosa bruxa do Oeste.

Enfim, deixa a vocês decidirem, mas acho que foi decepcionante e um orçamento enorme num projeto que não valeu a pena. Nem para rever Rachel Weiz no cinema depois de tanto tempo.




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