29.4.13

[Na tela] Anna Karenina

Semana passada finalmente passou aqui em Florianópolis o filme estrelado pela minha queridinha Keira Knightley e conjunto mais uma vez com Joe Wright






Anna Karenina
2012 / Joe Wright / 129 minutos


Rússia, século XIX. A cunhada de Anna Karenina (Keira Knightley) está inconsolável com a traição do marido. Ao viajar para tentar rearranjar o casamento do irmão ela conhece o conde Vronsky (Aaron Johnson). Este se apaixona por Anna e decide cortejá-la até a mesma se render ao amor e trair seu marido Alexei Karenin (Jude Law).







O filme conta com um elenco ótimo, com o roteiro de um clássico de Tolstói que ainda não li.
Eu estava curiosa por inúmeros motivos para assisti-lo, mas definitivamente eu afirmo que você deve assistir e a história não interessa.
Sim! A história é boa, interessante tanto no eixo principal quando em suas histórias secundárias (como do amor do jovem Kostya por Kitty). Como a maioria dos romances russos, eles conseguem mexer conosco emocionalmente e moralmente (questionando princípios da sociedade e dos sentimentos). Mas não é também nada tão inesperado diante de outros filmes e livros (não estou tirando o brilho da obra literária, viu!). Afinal, Anna é uma mulher que se descobre apaixonada por um rapaz que não é seu marido e sofre as consequências sociais de se render à relação.
Viu? Tirando seus pormenores e as características próprias da história, o cerne até lembra a história real que virou o filme A duquesa (protagonizado também por Keira).
Rever Matthew MacFadyen tendo agora Keira como irmã também traz lembranças deliciosas.    Mas...
Você deve passar duas horas diante da tela porque estará vendo um espetáculo de criatividade.

O diretor brincou de filmar como se estivéssemos num teatro, em alguns momentos realmente os personagens estão no palco. Em outros estão em cenários externos e reais. Aí ao caminharem vemos ele atravessar uma porta e a parede de trás gira para nos revelar o cenário da próxima cena. Sem cortes. Como se a vida fosse assim.
Em um momento Anna se despede do filho enquanto este brinca com seu trenzinho, que alguns segundos mais tarde é o trem que leva sua mãe para casa do seu tio.

Sério, fiquei tão apaixonada que queria ir ver novamente. É o tipo de 'estalo' que me arrepia e me encanta na brincadeira de ser artista.

Vejam! Vejam! E me perdoem se dessa vez falei tão pouco da história. Deixarei que vocês confiram e se surpreendam.




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