Título: O chá-de-bebê de Becky Bloom
Título original: Shopaholic and baby
Autor(a): Sophie Kinsella
País: Inglaterra
Ano publicação original: 2007
Editora: Record
Páginas: 512
Título original: Shopaholic and baby
Autor(a): Sophie Kinsella
País: Inglaterra
Ano publicação original: 2007
Editora: Record
Páginas: 512
Quer comprar? Compare os preços aqui!
(5/5)
----------------------------------------------------------------------------------------------
Que eu tenho amado todas as maluquices da Becky vocês já sabem de resenhas anteriores, mas preciso comentar que este foi o que eu mais gostei, embora tenha sido o final mais clichê do mundo. Tudo vale com Becky.
----------------------------------------------------------------------------------------------
Breve sinopse
Becky continua comprando e agora vem um possível comprador ou compradora a caminho. Em meio a carrinhos, aquecedores de mamadeira, sapatinhos de neném... Becky está a procura de uma casa nova, de um modo de a loja recém inaugurada em que trabalha não fracassar de vez e de se tornar a mamãe mais deliciosa do momento ao se consultar com a obstetra das celebridades.
Talvez o único problema seja a doutora ser uma ex de seu marido, Luke. Mas com Rebeca Bloom os problemas nunca conseguem ser poucos.
Talvez o único problema seja a doutora ser uma ex de seu marido, Luke. Mas com Rebeca Bloom os problemas nunca conseguem ser poucos.
Ah, meu Deus. Como vamos chamá-lo?
Imagino se Luke gostaria de Birkin. Então eu poderia conseguir uma bolsa Birkin para carregar as fraldas.
Brikin Brandon. É chique.
Imagino se Luke gostaria de Birkin. Então eu poderia conseguir uma bolsa Birkin para carregar as fraldas.
Brikin Brandon. É chique.
p. 20
Um livro que começa já te arrancando risadas.
Embora Becky esteja grávida, este não é um livro em que vamos escutar sobre enjoos, sobre desejos bizarros e o desenvolvimento da gravidez. Becky está grávida e mesmo com os hormônios deixando-a mais emotiva, a gravidez é o cenário para ela gastar muito dinheiro com carrinhos de bebê e conseguir ser atendida pela ginecologista/obstetra das famosas. Infelizmente ela é ruiva, linda, elegante e ex-namorada do Luke.
- Não é extraordinário? - Ela dá um riso prateado - Dentre todas as centenas de pacientes que já tive, nunca tive uma que fosse casada com um ex-namorado!
Meu sorriso se congela ligeiramente no rosto.
Ex-namorado?
Meu sorriso se congela ligeiramente no rosto.
Ex-namorado?
p. 109
Bom, como com Becky as soluções mirabolantes surgem aos montes, mesmo com essas preocupações ela está tentando salvar a loja em que trabalha. Sua ideia é usufruir do sucesso de Danny Kovitz para conseguir uma linha de produtos exclusivos para a loja.
O que pode ser um sucesso ou fracasso total. Se vocês conheceram o Danny nos livros anteriores, sabem o que esperar do processo criativo dele.
-Sabe o que é o pior de tudo?
(...)
-Que estou começando a esquecê-la.
(...)
- Penso, penso e penso nela o dia inteiro. Acorda à noite e me levanto de manhã lembrando-me dela. Mas acabo tendendo a lembrar sempre as mesmas coisas. As mesmas imagens. O que eu lembro, então? Ela ou a lembrança que construí neste ano e tanto depois de sua morte?
(...)
-Que estou começando a esquecê-la.
(...)
- Penso, penso e penso nela o dia inteiro. Acorda à noite e me levanto de manhã lembrando-me dela. Mas acabo tendendo a lembrar sempre as mesmas coisas. As mesmas imagens. O que eu lembro, então? Ela ou a lembrança que construí neste ano e tanto depois de sua morte?
p. 98
- Já fez os paninhos de limpar bebê? - Jess me acompanha até a cozinha.
- Ah.. ainda não... - Olho ao redor rapidamente. - Mas fiz algumas outras coisas. - Pego uma toalha de chá, listrada, e amarro um nó na ponta. - Este é um brinquedo orgânico feito em casa - digo casualmente, girando. - Chama-se Nonó.
- Fantástico. - Jess o examina. - Com um conceito simples. muito melhor que qualquer lixo manufaturado.
- E estou planejando... pintar essa colher com tinta natural não-tóxica. - Sentindo-me corajosa, pego uma colher de madeira na gaveta. - Vou pintar um rostinho e chamá-la de Colherita.
Meu Deus, sou boa nesse barato de eco-reciclagem. Talvez comece a fazer uma newsletter!
- Ah.. ainda não... - Olho ao redor rapidamente. - Mas fiz algumas outras coisas. - Pego uma toalha de chá, listrada, e amarro um nó na ponta. - Este é um brinquedo orgânico feito em casa - digo casualmente, girando. - Chama-se Nonó.
- Fantástico. - Jess o examina. - Com um conceito simples. muito melhor que qualquer lixo manufaturado.
- E estou planejando... pintar essa colher com tinta natural não-tóxica. - Sentindo-me corajosa, pego uma colher de madeira na gaveta. - Vou pintar um rostinho e chamá-la de Colherita.
Meu Deus, sou boa nesse barato de eco-reciclagem. Talvez comece a fazer uma newsletter!
p. 203
Sophie Kinsella conseguiu resgatar a alma de Becky (estou começando a não ter raiva do consumismo dela e até achar graça, estou pirando?) e junto vem amadurecendo a personagem e os enredos. O consumismo é um plano de fundo, porém temos histórias sobre uma menina que cresce numa sociedade atual e encara a vida adulta sem ter se tornado uma verdadeira adulta. Confesso que me identifico muito nesse quesito com a personagem.
Crescemos com facilidades e num mundo de culto a "juventude e jovialidade" que me fazem questionar muitas vezes a idade que eu tenho, as atitudes que tenho com relação a minha idade. Estamos num processo confuso entre ter de 25 a 35 anos e ser jovens adultas ou mulheres maduras.
Sophie nos leva por linhas muito já lidas, não chega a ser inovadora no eixo central da mulher grávida e do casamento. Mesmo assim, com sua Becky ela nos carrega a outra dimensão.
Continuo uma fã da série.
Crescemos com facilidades e num mundo de culto a "juventude e jovialidade" que me fazem questionar muitas vezes a idade que eu tenho, as atitudes que tenho com relação a minha idade. Estamos num processo confuso entre ter de 25 a 35 anos e ser jovens adultas ou mulheres maduras.
Sophie nos leva por linhas muito já lidas, não chega a ser inovadora no eixo central da mulher grávida e do casamento. Mesmo assim, com sua Becky ela nos carrega a outra dimensão.
Continuo uma fã da série.
-(...) Becky tem ideias que ninguém tem. Sua mente vai a lugares onde ninguém vai. E algumas vezes tenho sorte de acompanhá-las. (...)
p. 482
Nenhum comentário:
Postar um comentário